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Fwd: Retorno à simplicidade (3 textos)



Retorno à simplicidade
 
"Homens fracos, que compreendeis as trevas de vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina coloca entre vossas mãos para iluminar vosso caminho e vos conduzir, filhos perdidos, ao regaço do Pai." (O Espírito de Verdade)
 
Quando Jesus veio ter conosco, trouxe consigo poderosa ferramenta de instrução: a simplicidade. Não poderia ser de outra forma. Na condição de Espírito puro, optou pela simplicidade desde o berço. Não nasceu entre os poderosos, não buscou títulos terrenos. Não exigiu aplausos ou cobrou impostos de gratidão e reconhecimento. Falava em tom pacífico, sereno, por vezes enérgico, franco, mas não menos caridoso ou desabrido. Mesmo usando de linguagem muitas vezes simbólica, Jesus não prescindiu da simplicidade nos atos e nas palavras. Consciente das inúmeras controvérsias que adviriam da letra humana, e compreendendo que a humanidade levaria séculos para assimilar a verdade de seus ensinamentos, o Mestre transmitiu a sabedoria divina de forma simples, na mais clara intenção de preservá-la pelos séculos porvindouros. A essência moral da mensagem evangélica prevaleceu e, no tempo certo, o Consolador prometido veio lembrar a beleza e a profundidade  das palavras de vida eterna, demonstrando a realidade do Espírito imortal, sempre amparado pela Misericórdia Divina. 
 
"Que ouçam os que têm ouvidos para ouvir", disse o Mestre. O Espiritismo é a chave que abre novos e vastos horizontes, fazendo luz nas sombras, falando ao coração e à razão. Seu advento marcou o retorno à simplicidade e à pureza do Cristianismo primitivo, desfigurado por interpretações mitológicas e ilusórias práticas de dominação e poder.
 
"O Espiritismo não criou igrejas, não precisa de templos suntuosos e tribunas luxuosas com pregadores enfatuados. Não tem rituais, não dispensa bênçãos, não promete lugar celeste a ninguém, não confere honrarias em títulos ou diplomas especiais, não disputa regalias oficiais. Sua única missão é esclarecer, orientar, indicar o caminho da autenticidade humana e da verdade espiritual do homem. Se não compreendermos isso e nisso não nos integrarmos, estaremos sendo pedras de tropeço para os que desejam realmente evoluir, não por fora, mas por dentro." (PIRES, J. H.)
 
"Estamos convencidos, segundo as afirmativas dos nossos Benfeitores Espirituais, que a mais elevada função da Doutrina Espírita é a de restaurar os ensinamentos de Jesus com as elucidações de Allan Kardec, para a felicidade real das criaturas." (XAVIER, F. C./EMMANUEL)
 
O Espiritismo esclarece e confirma que na pureza dos ensinamentos de Jesus encontramos o caminho, a Verdade e a vida. Segundo Kardec, o verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão são a mesma coisa. Como explicar então as estranhas práticas que temos aceitado, em nome do Espiritismo, e que vão de encontro à simplicidade adotada pelo Mestre? Por que permitir a introdução, nas casas espíritas, das chamadas terapias alternativas, sabendo que a casa espírita deve zelar pela pureza doutrinária, com vistas à transformação do ser humano de dentro para fora, e não o contrário?
 
Por qual motivo temos adotado métodos estranhos, advindos de outras crenças, nos trabalhos de desobsessão, ou aderindo a rituais e cerimônias com o fim de realizar casamentos entre adeptos da Doutrina, sabendo que tais posturas são totalmente incoerentes com a proposta espírita?
 
Por que temos esquecido de estudar as obras fundamentais de Allan Kardec para deitarmos os olhos em livros pobres no conteúdo e na forma, publicados sem qualquer cuidado e prudência, e muitas vezes em total desacordo com os conceitos espíritas?
 
Como justificar a exploração, o abuso e a vulgarização da mediunidade a pretexto de favorecer instituições de beneficência?
 
Praticamos o Espiritismo verdadeiro quando cobramos para divulgar a palavra evangélica, promovendo encontros e eventos dispendiosos, condicionando a participação dos ouvintes ao pagamento pelos benefícios espirituais que deverão receber? Onde a responsabilidade em manter acesa a chama do amor, da fé e da esperança, à maneira como nos foi passada pelo Mestre, a todos e ao alcance de todos?
 
Se o Consolador prometido nos relembra os ensinamentos  de Jesus, pautados na simplicidade que ilumina e eleva o Espírito acima de todos os interesses puramente terrenos, como reconhecê-lo na ausência de clareza e naturalidade nas tribunas, ou ofertando a palavra apenas a um grupo seleto de intelectuais, em desarmonia com a maioria do auditório? A simplicidade que marcou o verdadeiro Cristianismo e que o Espiritismo incorpora e apresenta na sua feição de Evangelho redivivo precisa ser estendida a todos os atos relacionados à sua prática e divulgação, nos mais diversos setores da seara.
 
Se o que nos move, dentro dos princípios que abraçamos, é a caridade desinteressada, lembremos "que a boa intenção passará sem maior benefício, caso não se ligue à esfera da realidade imediata na ação reta". (XAVIER, F. C.)
 
Jesus está no leme, mas o espírita assume grave compromisso perante sua consciência. "O patrimônio inestimável dos postulados espíritas está em nossas mãos." (VIEIRA, W.)
 
"(...) temos deveres intransferíveis para com a Doutrina Espírita (...) precisamos guardar-lhe a limpidez e a simplicidade com dedicação sem intransigência e zelo sem fanatismo." (XAVIER, F. C. /EMMANUEL e BARBOSA, E.)
 
Ontem, desvirtuamos o Cristianismo e arcamos com as consequências do nosso despreparo e imaturidade; hoje, nossa responsabilidade é bem maior: manter acesa a luz da Verdade, evitando que os velhos erros se repitam. Erros que atrasaram o progresso em muitos anos, por rejeitarem a simplicidade grandiosa exemplificada pelo Cristo.
 
Referências bibliográficas:
 
PIRES, J. H. Curso Dinâmico de Espiritismo. O Grande Desconhecido. Ed.: Paideia, São Paulo, SP, 2000, cap. IV;
Kardec, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo: Ed.: IDE, Araras, SP, 2010, cap. VI;
VIEIRA, W. Conduta Espírita. Ed.: FEB, Rio de Janeiro, RJ, 2009, p. 63;
XAVIER, F. C./EMMANUEL. A Terra e o Semeador. Entrevistas. Ed.: IDE, Araras, SP, 2005, p.76;
XAVIER, F. C./EMMANUEL;  BARBOSA, E. No mundo de Chico Xavier. Entrevistas. Ed.: IDE, Araras, SP, 2005, p. 95;
XAVIER, F. C. Pão Nosso, por Emmanuel. Ed.: FEB, Rio de Janeiro, RJ, 2009, lição 86.
AUTORA: Simone de Almeida Prado
 
 
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Simplifica
 
Se desejares a bênção da paz, simplifica a própria vida para que a tranquilidade te favoreça.
 
Muitos recorrem ao auxílio dos outros, esquecendo a necessidade do auxílio a si mesmos.
 
Encarcera-se no cipoal das preocupações sem proveito, adquirindo compromissos que lhes prejudicam a senda e acabam suplicando o socorro da caridade, quando, mais avisados, poderiam entesourar amplos recursos para a assistência generosa aos mais desfavorecidos do mundo, empregando o talento das horas nas mais ricas sementeiras de simpatia.
 
É que se extraviam nas ambições desregradas, buscando para si próprios os grilhões do sofrimento ou afixando aos ombros frágeis pesados fardos, difíceis de suportar.
 
Não se contenta em viver com segurança o dia que o Senhor lhes concede.
 
Preferem lamentar por antecipação as tempestades prováveis do amanhã remoto que, talvez, jamais sobrevenham.
 
Não se conformam com o pão abençoado de hoje.
 
Reclamam celeiro farto para longo tempo, à frente da vida, ignorando as alterações e provas que os espreitam.
 
Não se alegram com o agasalho valioso de agora.
 
Exigem guarda-roupa repleto e variado de que provavelmente não mais se utilizarão, enquanto companheiros da jornada, enquanto companheiros da jornada humana exibem a pele desnuda e fria.
 
Não se resignam a possuir o dinheiro prestimoso que lhes soluciona os problemas da hora em curso.
 
Suspiram pela caderneta de banco, dominadora e invejável, que lhes marque o nome com a melhor expressão financeira, não obstante a penúria que, muitas vezes, magoa o lar alheio.
 
Aprende a viver o mínimo que Deus te empresta no corpo físico, amealhando a luz do conhecimento nobre e fazendo aos outros o bem que possas.
 
Auxilia, perdoa, trabalha, ama e serve, gastando sensatamente os recursos que o Céu te situou no caminho e nas mãos, como quem sabe que a Contabilidade Divina a todos nos procura no grave instante do acerto justo.
 
E, simplificando as próprias experiências, reconhecer-te-ás mais leve e mais feliz, habilitando-te, por fim, à libertação espiritual que, infalivelmente, convocar-te-á, hoje ou amanhã, para o regresso à Vida Maior.
 
AUTORES: Emmanuel / Chico Xavier
 
 
 
Deixai Vir A Mim Os Pequeninos
O Evangelho Segundo o Espiritismo
 
1 – Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. (Mateus, V: 8).
 
2 – Então lhe apresentaram uns meninos para que os tocasse; mas os discípulos ameaçavam os que lho apresentavam. O que, vendo Jesus, levou-o muito a mal, e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, e não os embaraceis, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham. Em verdade vos digo que todo aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele. E abraçando-os, e pondo as mãos sobre eles, os abençoava. (Marcos, X: 13-16).
 
3 – A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui todo pensamento de egoísmo e de orgulho. Eis porque Jesus toma a infância como símbolo dessa pureza, como já a tomara por símbolo de humildade.
 
Esta comparação poderia não parecer justa, se considerarmos que o Espírito da criança pode ser muito antigo, e que ele traz ao renascer na vida corpórea as imperfeições de que não se livrou nas existências precedentes. Somente um Espírito que chegou à perfeição poderia dar-nos o modelo da verdadeira pureza. Não obstante, ela é exata do ponto de vista da vida presente. Porque a criança, não tendo ainda podido manifestar nenhuma tendência perversa, oferece-nos a imagem da inocência e da candura. Aliás, Jesus não diz de maneira absoluta que o Reino de Deus é para elas, mas para aqueles que se lhes assemelham.
 
4 – Mas se o Espírito da criança já viveu, por que não se apresenta, ao nascer, como ele é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados delicados, que só a ternura materna lhe pode dispensar, e essa ternura aumenta, diante da fragilidade e da ingenuidade da criança. Para a mãe, seu filho é sempre um anjo, e é necessário que assim seja, para lhe cativar a solicitude. Ela não poderia tratá-lo com a mesma abnegação, se em vez da graça ingênua, nele encontrasse, sob os traços infantis, um caráter viril e as ideias de um adulto; e menos ainda, se conhecesse o seu passado.
 
É necessário, aliás, que a atividade do princípio inteligente seja proporcional à debilidade do corpo, que não poderia resistir a uma atividade excessiva do Espírito, como verificamos nas crianças precoces. É por isso que, aproximando-se a encarnação, o Espírito começa a perturbar-se e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo. Durante certo período, ele permanece numa espécie de sono, em que todas as suas faculdades se conservam em estado latente. Esse estado transitório é necessário, para que o Espírito tenha um novo ponto de partida, e por isso o faz esquecer, na sua nova existência terrena, tudo o que lhe pudesse servir de estorvo. Seu passado, entretanto, reage sobre ele, que renasce para uma vida maior, moral e intelectualmente mais forte, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.
 
A partir do nascimento, suas ideias retomam gradualmente o seu desenvolvimento, acompanhando o crescimento do corpo. Pode-se assim dizer que, nos primeiros anos, o Espírito é realmente criança, pois as ideias que formam o fundo do seu caráter estão adormecidas. Durante o tempo em que os seus instintos permanecem latentes, ela é mais dócil, e por isso mesmo mais acessível às impressões que podem modificar a sua natureza e fazê-la progredir, o que facilita a tarefa dos pais.
 
O Espírito reveste, pois, por algum tempo, a roupagem da inocência. E Jesus está com a verdade, quando, apesar da anterioridade da alma, toma a criança como símbolo da pureza e da simplicidade.
 
AUTOR: Allan Kardec
 
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