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O Evangelho - (30.04.11)

I - PRECES GERAIS

Oração dominical

2. PREFÁCIO. Os Espíritos recomendaram que, encabeçando esta coletânea, puséssemos a Oração dominical, não somente como prece, mas também como símbolo. De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (S. Mateus, cap. VI, vv. 9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade. Com efeito, sob a mais singela forma, ela resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade. Quem a diga, em intenção de alguém, pede para este o que pediria para si.
Contudo, em virtude mesmo da sua brevidade, o sentido profundo que encerram as poucas palavras de que ela se compõe escapa à maioria das pessoas. Daí vem o dizerem-na, geralmente, sem que os pensamentos se detenham sobre as aplicações de cada uma de suas partes. Dizem-na como uma fórmula cuja eficácia se ache condicionada ao número de vezes que seja repetida. Ora, quase sempre esse é um dos números cabalísticos: três, sete ou nove tomados à antiga crença supersticiosa na virtude dos números e de uso nas operações da magia.
Para preencher o que de vago a concisão desta prece deixa na mente, a cada uma de suas proposições aditamos, aconselhado pelos Espíritos e com a assistência deles, um comentário que lhes desenvolve o sentido e mostra as aplicações. Conforme, pois, as circunstâncias e o tempo de que disponha, poderá, aquele que ore, dizer a oração dominical, ou na sua forma simples, ou na desenvolvida.
 
3. PRECE. - I. Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome!
Cremos em ti, Senhor, porque tudo revela o teu poder e a tua bondade. A harmonia do Universo dá testemunho de uma sabedoria, de uma prudência e de uma previdência que ultrapassam todas as faculdades humanas. Em todas as obras da Criação, desde o raminho de erva minúscula e o pequenino inseto, até os astros que se movem no espaço, o nome se acha inscrito de um ser soberanamente grande e sábio. Por toda a parte se nos depara a prova de paternal solicitude. Cego, portanto, é aquele que te não reconhece nas tuas obras, orgulhoso aquele que te não glorifica e ingrato aquele que te não rende graças.
 
II. Venha o teu reino!
Senhor, deste aos homens leis plenas de sabedoria e que lhes dariam a felicidade, se eles as cumprissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça e mutuamente se auxiliariam, em vez de se maltratarem, como o fazem. O forte sustentaria o fraco, em vez de o esmagar. Evitados seriam os males, que se geram dos excessos e dos abusos. Todas as misérias deste mundo provêm da violação de tuas leis, porquanto nenhuma infração delas deixa de ocasionar fatais conseqüências.
Deste ao bruto o instinto, que lhe traça o limite do necessário, e ele maquinalmente se conforma; ao homem, no entanto, além desse instinto, deste a inteligência e a razão; também lhe deste a liberdade de cumprir ou infringir aquelas das tuas leis que pessoalmente lhe concernem, isto é, a liberdade de escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade das suas ações.
Ninguém pode pretextar ignorância das tuas leis, pois, com paternal previdência, quiseste que elas se gravassem na consciência de cada um, sem distinção de cultos, nem de nações. Se as violam, é porque as desprezam.
Dia virá em que, segundo a tua promessa, todos as praticarão. Desaparecido terá, então, a incredulidade. Todos te reconhecerão por soberano Senhor de todas as coisas, e o reinado das tuas leis será o teu reino na Terra.
Digna-te, Senhor, de apressar-lhe o advento, outorgando aos homens a luz necessária, que os conduza ao caminho da verdade.
 
III. Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu.
Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para com o seu superior, quão maior não deve ser a da criatura para com o seu Criador! Fazer a tua vontade, Senhor, é observar as tuas leis e submeter-se, sem queixumes, aos teus decretos. O homem a ela se submeterá, quando compreender que és a fonte de toda a sabedoria e que sem ti ele nada pode. Fará, então, a tua vontade na Terra, como os eleitos a fazem no Céu.
 
IV. Dá-nos o pão de cada dia.
Dá-nos o alimento indispensável à sustentação das forças do corpo; mas, dá-nos também o alimento espiritual para o desenvolvimento do nosso Espírito.
O bruto encontra a sua pastagem; o homem, porém, deve o sustento à sua própria atividade e aos recursos da sua inteligência, porque o criaste livre.
Tu lhe hás dito: "Tirarás da terra o alimento com o suor da tua fronte." Desse modo, fizeste do trabalho, para ele, uma obrigação, a fim de que exercitasse a inteligência na procura dos meios de prover às suas necessidades e ao seu bem-estar, uns mediante o labor manual, outros pelo labor intelectual. Sem o trabalho, ele se conservaria estacionário e não poderia aspirar à felicidade dos Espíritos superiores
Ajudas o homem de boa-vontade que em ti confia, pelo que concerne ao necessário; não, porém, àquele que se compraz na ociosidade e desejara tudo obter sem esforço, nem àquele que busca o supérfluo. (Cap. XXV.)
Quantos e quantos sucumbem por culpa própria, pela sua incúria, pela sua imprevidência, ou pela sua ambição e por não terem querido contentar-se com o que lhes havias concedido! Esses são os artífices do seu infortúnio e carecem do direito de queixar-se, pois que são punidos naquilo em que pecaram. Mas, nem a esses mesmos abandonas, porque és infinitamente misericordioso. As mãos lhes estendes para socorrê-los, desde que, como o filho pródigo, se voltem sinceramente para ti. (Cap. V, nº 4.)
Antes de nos queixarmos da sorte, inquiramos de nós mesmos se ela não é obra nossa. A cada desgraça que nos chegue, cuidemos de saber se não teria estado em nossas mãos evitá-la. Consideremos também que Deus nos outorgou a inteligência para tirar-nos do lameiro, e que de nós depende o modo de a utilizarmos.
Pois que à lei do trabalho se acha submetido o homem na Terra, dá-nos coragem e forças para obedecer a essa lei. Dá-nos também a prudência, a previdência e a moderação, a fim de não perdermos o respectivo fruto.
Dá-nos, pois, Senhor, o pão de cada dia, isto é, os meios de adquirirmos, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, porquanto ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo.
Se trabalhar nos é impossível, à tua divina providência nos confiamos.
Se está nos teus desígnios experimentar-nos pelas mais duras provações, mau grado aos nossos esforços, aceitamo-las como justa expiação das faltas que tenhamos cometido nesta existência, ou noutra anterior, porquanto és justo. Sabemos que não há penas imerecidas e que jamais castigas sem causa.
Preserva-nos, ó meu Deus, de invejar os que possuem o que não temos, nem mesmo os que dispõem do supérfluo, ao passo que a nós nos falta o necessário. Perdoa-lhes, se esquecem a lei de caridade e de amor do próximo, que lhes ensinaste. (Cap. XVI, nº 8.)
Afasta, igualmente, do nosso espírito a idéia de negar a tua justiça, ao notarmos a prosperidade do mau e a desgraça que cai por vezes sobre o homem de bem. Já sabemos, graças às novas luzes que te aprouve conceder-nos, que a tua justiça se cumpre sempre e a ninguém excetua; que a prosperidade material do mau é efêmera, quanto a sua existência corpórea, e que experimentará terríveis reveses, ao passo que eterno será o júbilo daquele que sofre resignado. (Cap. V, nº 7, nº 9, nº 12 e nº 18.)
 
V. Perdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem. - Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam.
Cada uma das nossas infrações às tuas leis, Senhor, é uma ofensa que te fazemos e uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde teremos de saldar. Rogamos-te que no-las perdoes pela tua infinita misericórdia, sob a promessa, que te fazemos, de empregarmos os maiores esforços para não contrair outras.
Tu nos impuseste por lei expressa a caridade; mas, a caridade não consiste apenas em assistirmos os nossos semelhantes em suas necessidades; também consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclamaríamos a tua indulgência, se dela não usássemos para com aqueles que nos hão dado motivo de queixa?
Concede-nos, ó meu Deus, forças para apagar de nossa alma todo ressentimento, todo ódio e todo rancor. Faze que a morte não nos surpreenda guardando nós no coração desejos de vingança. Se te aprouver tirar-nos hoje mesmo deste mundo, faze que nos possamos apresentar, diante de ti, puros de toda animosidade, a exemplo do Cristo, cujos últimos pensamentos foram em prol dos seus algozes. (Cap. X.)
Constituem parte das nossas provas terrenas as perseguições que os maus nos infligem. Devemos, então, recebê-las sem nos queixarmos, como todas as outras provas, e não maldizer dos que, por suas maldades, nos rasgam o caminho da felicidade eterna, visto que nos disseste, por intermédio de Jesus: "Bem-aventurados os que sofrem pela justiça!" Bendigamos, portanto, a mão que nos fere e humilha, uma vez que as mortificações do corpo nos fortificam a alma e que seremos exalçados por efeito da nossa humildade. (Cap. XII, nº 4.) Bendito seja teu nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada depois da morte; que encontraremos, em outras existências, os meios de resgatar e de reparar nossas culpas passadas, de cumprir em nova vida o que não podemos fazer nesta, para nosso progresso. (Cap. IV, e cap. V, nº 5.)
Assim se explicam, afinal, todas as anomalias aparentes da vida. É a luz que se projeta sobre o nosso passado e o nosso futuro, sinal evidente da tua justiça soberana e da tua infinita bondade.
 
VI. Não nos deixes entregues à tentação, mas livra-nos do mal. (1)
(1) Algumas traduções dizem: Não nos induzas à tentação (et ne nos inducas in tentationem). Essa expressão daria a entender que a tentação promana de Deus, que ele, voluntariamente, impele os homens ao mal, idéia blasfematória que igualaria Deus a Satanás e que, portanto, não poderia estar na mente de Jesus. É, aliás, conforme à doutrina vulgar sobre o papel dos demônios. (Veja-se: O Céu e o Inferno, 1ª Parte, cap. IX, "Os demônios".)
Dá-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos Espíritos maus, que tentem desviar-nos da senda do bem, inspirando-nos maus pensamentos.
Mas, somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. Em nós mesmos está a causa primária do mal e os maus Espíritos mais não fazem do que aproveitar os nossos pendores viciosos, em que nos entretêm para nos tentarem.
Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, ao passo que são impotentes e renunciam a toda tentativa contra os seres perfeitos. E inútil tudo o que possamos fazer para afastá-los, se não lhes opusermos decidida e inabalável vontade de permanecer no bem e absoluta renunciação ao mal. Contra nós mesmos, pois, é que precisamos dirigir os nossos esforços e, se o fizermos, os maus Espíritos naturalmente se afastarão, porquanto o mal é que os atrai, ao passo que o bem os repele. (Veja-se aqui adiante: "Preces pelos obsidiados".)
Senhor, ampara-nos em nossa fraqueza; inspira-nos, pelos nossos anjos guardiães e pelos bons Espíritos, a vontade de nos corrigirmos de todas as imperfeições a fim de obstarmos aos Espíritos maus o acesso à nossa alma. (Veja-se aqui adiante o nº 11.)
O mal não é obra tua, Senhor, porquanto o manancial de todo o bem nada de mau pode gerar. Somos nós mesmos que criamos o mal, infringindo as tuas leis e fazendo mau uso da liberdade que nos outorgaste. Quando os homens as cumprirmos, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu de mundos mais adiantados que o nosso.
O mal não constitui para ninguém uma necessidade fatal e só parece irresistível aos que nele se comprazem. Desde que temos vontade para o fazer, também podemos ter a de praticar o bem, pelo que, ó meu Deus, pedimos a tua assistência e a dos Espíritos bons, a fim de resistirmos à tentação.
 
VII. Assim seja.
 
Praza-te, Senhor, que os nossos desejos se efetivem. Mas, curvamo-nos perante a tua sabedoria infinita. Que em todas as coisas que nos escapam à compreensão se faça a tua santa vontade e não a nossa, pois somente queres o nosso bem e melhor do que nós sabes o que nos convém.
Dirigimos-te esta prece, ó Deus, por nós mesmos e também por todas as almas sofredoras, encarnadas e desencarnadas, pelos nossos amigos e inimigos, por todos os que solicitem a nossa assistência e, em particular, por N...
Para todos suplicamos a tua misericórdia e a tua bênção.
 
                   (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XXVIII)

--
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RES: RES: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo

isso!

concordo

leiam-se e comentem-se

prossigam

abrs

 

Claudio Willer

cjwiller@uol.com.br

http://claudiowiller.wordpress.com/

 

De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Ana Luísa Guimarães
Enviada em: sexta-feira, 29 de abril de 2011 13:30
Para: Universo da Poesia
Assunto: RE: RES: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo

 

Paulo, a dança que eu senti foi a que você criou - como alguém tira um par para dançar, outro alguém vem pedir a vez e assim vai enquanto a música continua, a mesma música e danças levemente diferentes. Além da sensação de espelhos vivos, que conversam um com o outro e vão mudando.
 
Jarbas, que riqueza você criou com essa mudança de tom! Como se as cores que vinham tivessem se aberto em nuances imprevistas.
 
Lucila - o elemento ar nesta composição. O quarto elemento. O azul.
 
Norival, depois dessa pequena viagem em grupo, retorno ao seu poema, de onde tudo isso começou. Lembro-me que da primeira vez que li, senti o impacto, guardei em silêncio. Mais tarde comecei a ler o Herberto Helder e imediatamente ele me levou de volta para você, quando escrevi. Agora relendo senti a presença do William Carlos William em seu universo poético, e senti seu poema como escultura.
Reuni o encadeamento para ver melhor:
 

nenhum verso consola o peito

que ausculta o piso

frio ou

olhar rumo ao vazio iluminado oculto

acortinado

véu esconderijo

vivo

espectros de seres frígidos

sóbrios ou

sombrios

ilusão redentora oca

dura demais

pra que se engula

pra que fique na boca.


N.L. Junior

 

terça-feira, 12 de abril de 2011 13:27

 

li sua palavra

e ela estava bem fria

casa espaçosa com pouca mobília

você deixa a porta da frente aberta

e a luz da tarde cai no corredor

você manda cartas

obstinadas

acho que você quer entender o próprio chão

e sempre alguma coisa

também me diz respeito

 

Ana Luísa

13 de abril de 2011

 

A Mobília em Espectro

Meus olhos rolam por mensagens adentro

Não conseguem retornam

O corpo preso à terra mais fria

Ele é atraído pelo corredor que se estende para sempre

Uma porta aberta na tua boca

As cartas chegarão um dia

Não para mim

A casa modela a luz da tarde

Rumo ao horizonte

Todos voltaremos da forma mais obstinada

Quando a cortina sofrer o corte

Desta mão

 

Paulo Ortiz

 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

 

Li sua palavra

e ela estava bem frita

Aí, meus olhos rolam por mensagens inúteis

Não conseguem retornam

O corpo frio ex-preso à terra mais fria

cara espaçosa com pouca mídia

Ela é atraída pelo cobertor que se estende para sempre

e a luz triste da tarde cai

Uma perna aberta na tua boca

As cartas chegarão um dia

O coringa não

você manda cartas

A casa modela a luz da tarde

Rumo ao horizonte

obstinado

Todos voluntarioamente voltaremos

Quando a cortina

Desta mão

acho que não

quer entender o próprio não

e nada me desrespeita

 

Jarbas S. Galhardo

 

Sábado, 23 de Abril de 2011

 

Formiga nas nuvens

O ventre

Sob tentáculos

Que rangem nos dentes do teclado

Enquanto o celular pia sobre o tablet

 

Lucila Maia

 

sábado, 23 de abril de 2011


 


From: lucilamaia@constelacao.org.br
To: universodapoesia@googlegroups.com
Subject: RES: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo
Date: Sat, 23 Apr 2011 20:43:10 -0300

A, ostei

Bjs

Lucila

 

De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Jarbas :: Ato Cidadão
Enviada em: sábado, 23 de abril de 2011 19:13
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Assunto: Re: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo

 

é pra brincar?

 

Li sua palavra

e ela estava bem frita

Aí, meus olhos rolam por mensagens inúteis
Não conseguem retornam
O corpo frio ex-preso à terra mais fria

cara espaçosa com pouca mídia

Ela é atraída pelo cobertor que se estende para sempre

e a luz triste da tarde cai

Uma perna aberta na tua boca
As cartas chegarão um dia
O coringa não

você manda cartas

A casa modela a luz da tarde
Rumo ao horizonte

obstinado

Todos voluntarioamente voltaremos
Quando a cortina
Desta mão

acho que não

quer entender o próprio não

e nada me desrespeita

 

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Jarbas S. Galhardo
55 11 9709-5719


2011/4/23 Ana Luísa Guimarães <analuisapinturas@hotmail.com>

Paulo, você fez parecer que tudo isso é uma dança.
 
Lucila, pé nas nuvens já é bom demais, não acha?
 


From: lucilamaia@constelacao.org.br
To: universodapoesia@googlegroups.com
Subject: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo
Date: Fri, 22 Apr 2011 22:29:46 -0300

Eu quero, mas agora não consigo,
 
Estou com o pé nas nuvens
 
Bjs
Lucila
 

De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Paulo Ortiz
Enviada em: sexta-feira, 22 de abril de 2011 21:31
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Assunto: Re: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo

 


Vou entrar na brincadeira tb!

Faz tanto tempo que não consigo comentar nada por aqui

e estou com dificuldades de fazer coisas boas ultimamente.

Junto de nossas colegas, sempre sai algo instigante:

 

A Mobília em Espectro

 

Meus olhos rolam por mensagens adentro

Não conseguem retornam

O corpo preso à terra mais fria

Ele é atraído pelo corredor que se estende para sempre

Uma porta aberta na tua boca

As cartas chegarão um dia

Não para mim

A casa modela a luz da tarde

Rumo ao horizonte

Todos voltaremos da forma mais obstinada

Quando a cortina sofrer o corte

Desta mão

 

 

Ps1: Agradeço a Ana Luísa e Norival pela participação.

Sinto como se tivesse voltado à forma

a partir das palavras e idéias de vocês.

 

Ps2: Alguém mais entra na brincadeira?

 

 

Aquele abraço,
Paulo
http://poenocine.blogspot.com/



--- Em qui, 14/4/11, Norival Leme <norival.junior@gmail.com> escreveu:


De: Norival Leme <norival.junior@gmail.com>
Assunto: Re: RES: :: Poema
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Data: Quinta-feira, 14 de Abril de 2011, 0:18

poesia com poesia se paga! :)

Em 13 de abril de 2011 20:47, Ana Luísa Guimarães <analuisapinturas@hotmail.com> escreveu:

Willer, eu adoro isso: "Oficineiros, comentem". Dá pra ouvir sua voz preenchendo o espaço.
Norival,
No impacto da leitura do seu poema escrevi um poema. Gostaria de contribuir com análise mas não sei se isso um dia vai acontecer. De alguma forma esse pequeno poema também pertence a você então resolvi enviar antes de começar a pensar demais.
 

li sua palavra

e ela estava bem fria

casa espaçosa com pouca mobília

você deixa a porta da frente aberta

e a luz da tarde cai no corredor

você manda cartas

obstinadas

acho que você quer entender o próprio chão

e sempre alguma coisa

também me diz respeito


 


From: cjwiller@uol.com.br
To: universodapoesia@googlegroups.com
Subject: RES: :: Poema
Date: Tue, 12 Apr 2011 17:25:44 -0300

 

oficineiros, comentem

abrs

 

Claudio Willer

 

De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Norival Leme
Enviada em: terça-feira, 12 de abril de 2011 13:27
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Assunto: :: Poema

 

 

nenhum verso consola o peito

que ausculta o piso

 

frio ou

 

olhar rumo ao vazio iluminado oculto

 

acortinado

 

véu esconderijo

 

vivo

 

espectros de seres frígidos

 

sóbrios ou 

 

sombrios

 

ilusão redentora oca

 

dura demais

 

pra que se engula

 

pra que fique na boca.

 

 


N.L. Junior

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[Mar de Poesias] A tampa do vidro de palmito

Uma divertida crônica sobre viver a dois! Não percam! No ar: A tampa
do vidro de palmito http://momentocronico.com.br/a-tampa-do-vidro-de-palmito


Abs,

Tereza Rodrigues
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Re: RES: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo

Ana, sua sensibilidade é muito especial, comovente.
 
Norival

Em 29 de abril de 2011 13:30, Ana Luísa Guimarães <analuisapinturas@hotmail.com> escreveu:
Paulo, a dança que eu senti foi a que você criou - como alguém tira um par para dançar, outro alguém vem pedir a vez e assim vai enquanto a música continua, a mesma música e danças levemente diferentes. Além da sensação de espelhos vivos, que conversam um com o outro e vão mudando.
 
Jarbas, que riqueza você criou com essa mudança de tom! Como se as cores que vinham tivessem se aberto em nuances imprevistas.
 
Lucila - o elemento ar nesta composição. O quarto elemento. O azul.
 
Norival, depois dessa pequena viagem em grupo, retorno ao seu poema, de onde tudo isso começou. Lembro-me que da primeira vez que li, senti o impacto, guardei em silêncio. Mais tarde comecei a ler o Herberto Helder e imediatamente ele me levou de volta para você, quando escrevi. Agora relendo senti a presença do William Carlos William em seu universo poético, e senti seu poema como escultura.
Reuni o encadeamento para ver melhor:
 

nenhum verso consola o peito

que ausculta o piso

frio ou

olhar rumo ao vazio iluminado oculto

acortinado

véu esconderijo

vivo

espectros de seres frígidos

sóbrios ou

sombrios

ilusão redentora oca

dura demais

pra que se engula

pra que fique na boca.


N.L. Junior

 

terça-feira, 12 de abril de 2011 13:27

 

li sua palavra

e ela estava bem fria

casa espaçosa com pouca mobília

você deixa a porta da frente aberta

e a luz da tarde cai no corredor

você manda cartas

obstinadas

acho que você quer entender o próprio chão

e sempre alguma coisa

também me diz respeito

 

Ana Luísa

13 de abril de 2011

 

A Mobília em Espectro

Meus olhos rolam por mensagens adentro

Não conseguem retornam

O corpo preso à terra mais fria

Ele é atraído pelo corredor que se estende para sempre

Uma porta aberta na tua boca

As cartas chegarão um dia

Não para mim

A casa modela a luz da tarde

Rumo ao horizonte

Todos voltaremos da forma mais obstinada

Quando a cortina sofrer o corte

Desta mão

 

Paulo Ortiz

 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

 

Li sua palavra

e ela estava bem frita

Aí, meus olhos rolam por mensagens inúteis

Não conseguem retornam

O corpo frio ex-preso à terra mais fria

cara espaçosa com pouca mídia

Ela é atraída pelo cobertor que se estende para sempre

e a luz triste da tarde cai

Uma perna aberta na tua boca

As cartas chegarão um dia

O coringa não

você manda cartas

A casa modela a luz da tarde

Rumo ao horizonte

obstinado

Todos voluntarioamente voltaremos

Quando a cortina

Desta mão

acho que não

quer entender o próprio não

e nada me desrespeita

 

Jarbas S. Galhardo

 

Sábado, 23 de Abril de 2011

 

Formiga nas nuvens

O ventre

Sob tentáculos

Que rangem nos dentes do teclado

Enquanto o celular pia sobre o tablet

 

Lucila Maia

 

sábado, 23 de abril de 2011


 

From: lucilamaia@constelacao.org.br
To: universodapoesia@googlegroups.com
Subject: RES: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo
Date: Sat, 23 Apr 2011 20:43:10 -0300

A, ostei

Bjs

Lucila

 

De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Jarbas :: Ato Cidadão
Enviada em: sábado, 23 de abril de 2011 19:13
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Assunto: Re: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo

 

é pra brincar?

 

Li sua palavra

e ela estava bem frita

Aí, meus olhos rolam por mensagens inúteis
Não conseguem retornam
O corpo frio ex-preso à terra mais fria

cara espaçosa com pouca mídia

Ela é atraída pelo cobertor que se estende para sempre

e a luz triste da tarde cai

Uma perna aberta na tua boca
As cartas chegarão um dia
O coringa não

você manda cartas

A casa modela a luz da tarde
Rumo ao horizonte

obstinado

Todos voluntarioamente voltaremos
Quando a cortina
Desta mão

acho que não

quer entender o próprio não

e nada me desrespeita

 

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Jarbas S. Galhardo
55 11 9709-5719



2011/4/23 Ana Luísa Guimarães <analuisapinturas@hotmail.com>

Paulo, você fez parecer que tudo isso é uma dança.
 
Lucila, pé nas nuvens já é bom demais, não acha?
 


From: lucilamaia@constelacao.org.br
To: universodapoesia@googlegroups.com
Subject: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo
Date: Fri, 22 Apr 2011 22:29:46 -0300

Eu quero, mas agora não consigo,
 
Estou com o pé nas nuvens
 
Bjs
Lucila
 
De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Paulo Ortiz
Enviada em: sexta-feira, 22 de abril de 2011 21:31
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Assunto: Re: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo

 

Vou entrar na brincadeira tb!
Faz tanto tempo que não consigo comentar nada por aqui
e estou com dificuldades de fazer coisas boas ultimamente.
Junto de nossas colegas, sempre sai algo instigante:
 
A Mobília em Espectro
 
Meus olhos rolam por mensagens adentro
Não conseguem retornam
O corpo preso à terra mais fria
Ele é atraído pelo corredor que se estende para sempre
Uma porta aberta na tua boca
As cartas chegarão um dia
Não para mim
A casa modela a luz da tarde
Rumo ao horizonte
Todos voltaremos da forma mais obstinada
Quando a cortina sofrer o corte
Desta mão
 
 
Ps1: Agradeço a Ana Luísa e Norival pela participação.
Sinto como se tivesse voltado à forma
a partir das palavras e idéias de vocês.
 
Ps2: Alguém mais entra na brincadeira?
 
 
Aquele abraço,
Paulo
http://poenocine.blogspot.com/


--- Em qui, 14/4/11, Norival Leme <norival.junior@gmail.com> escreveu:


De: Norival Leme <norival.junior@gmail.com>
Assunto: Re: RES: :: Poema
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Data: Quinta-feira, 14 de Abril de 2011, 0:18

poesia com poesia se paga! :)

Em 13 de abril de 2011 20:47, Ana Luísa Guimarães <analuisapinturas@hotmail.com> escreveu:
Willer, eu adoro isso: "Oficineiros, comentem". Dá pra ouvir sua voz preenchendo o espaço.
Norival,
No impacto da leitura do seu poema escrevi um poema. Gostaria de contribuir com análise mas não sei se isso um dia vai acontecer. De alguma forma esse pequeno poema também pertence a você então resolvi enviar antes de começar a pensar demais.
 

li sua palavra

e ela estava bem fria

casa espaçosa com pouca mobília

você deixa a porta da frente aberta

e a luz da tarde cai no corredor

você manda cartas

obstinadas

acho que você quer entender o próprio chão

e sempre alguma coisa

também me diz respeito


 

From: cjwiller@uol.com.br
To: universodapoesia@googlegroups.com
Subject: RES: :: Poema
Date: Tue, 12 Apr 2011 17:25:44 -0300

 

oficineiros, comentem
abrs
 
Claudio Willer
 
De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Norival Leme
Enviada em: terça-feira, 12 de abril de 2011 13:27
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Assunto: :: Poema

 
 
nenhum verso consola o peito
que ausculta o piso
 
frio ou
 
olhar rumo ao vazio iluminado oculto
 
acortinado
 
véu esconderijo
 
vivo
 
espectros de seres frígidos
 
sóbrios ou 
 
sombrios
 
ilusão redentora oca
 
dura demais
 
pra que se engula
 
pra que fique na boca.
 
 

N.L. Junior
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RE: RES: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo

Paulo, a dança que eu senti foi a que você criou - como alguém tira um par para dançar, outro alguém vem pedir a vez e assim vai enquanto a música continua, a mesma música e danças levemente diferentes. Além da sensação de espelhos vivos, que conversam um com o outro e vão mudando.
 
Jarbas, que riqueza você criou com essa mudança de tom! Como se as cores que vinham tivessem se aberto em nuances imprevistas.
 
Lucila - o elemento ar nesta composição. O quarto elemento. O azul.
 
Norival, depois dessa pequena viagem em grupo, retorno ao seu poema, de onde tudo isso começou. Lembro-me que da primeira vez que li, senti o impacto, guardei em silêncio. Mais tarde comecei a ler o Herberto Helder e imediatamente ele me levou de volta para você, quando escrevi. Agora relendo senti a presença do William Carlos William em seu universo poético, e senti seu poema como escultura.
Reuni o encadeamento para ver melhor:
 

nenhum verso consola o peito

que ausculta o piso

frio ou

olhar rumo ao vazio iluminado oculto

acortinado

véu esconderijo

vivo

espectros de seres frígidos

sóbrios ou

sombrios

ilusão redentora oca

dura demais

pra que se engula

pra que fique na boca.


N.L. Junior

 

terça-feira, 12 de abril de 2011 13:27

 

li sua palavra

e ela estava bem fria

casa espaçosa com pouca mobília

você deixa a porta da frente aberta

e a luz da tarde cai no corredor

você manda cartas

obstinadas

acho que você quer entender o próprio chão

e sempre alguma coisa

também me diz respeito

 

Ana Luísa

13 de abril de 2011

 

A Mobília em Espectro

Meus olhos rolam por mensagens adentro

Não conseguem retornam

O corpo preso à terra mais fria

Ele é atraído pelo corredor que se estende para sempre

Uma porta aberta na tua boca

As cartas chegarão um dia

Não para mim

A casa modela a luz da tarde

Rumo ao horizonte

Todos voltaremos da forma mais obstinada

Quando a cortina sofrer o corte

Desta mão

 

Paulo Ortiz

 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

 

Li sua palavra

e ela estava bem frita

Aí, meus olhos rolam por mensagens inúteis

Não conseguem retornam

O corpo frio ex-preso à terra mais fria

cara espaçosa com pouca mídia

Ela é atraída pelo cobertor que se estende para sempre

e a luz triste da tarde cai

Uma perna aberta na tua boca

As cartas chegarão um dia

O coringa não

você manda cartas

A casa modela a luz da tarde

Rumo ao horizonte

obstinado

Todos voluntarioamente voltaremos

Quando a cortina

Desta mão

acho que não

quer entender o próprio não

e nada me desrespeita

 

Jarbas S. Galhardo

 

Sábado, 23 de Abril de 2011

 

Formiga nas nuvens

O ventre

Sob tentáculos

Que rangem nos dentes do teclado

Enquanto o celular pia sobre o tablet

 

Lucila Maia

 

sábado, 23 de abril de 2011


 

From: lucilamaia@constelacao.org.br
To: universodapoesia@googlegroups.com
Subject: RES: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo
Date: Sat, 23 Apr 2011 20:43:10 -0300

A, ostei

Bjs

Lucila

 

De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Jarbas :: Ato Cidadão
Enviada em: sábado, 23 de abril de 2011 19:13
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Assunto: Re: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo

 

é pra brincar?

 

Li sua palavra

e ela estava bem frita

Aí, meus olhos rolam por mensagens inúteis
Não conseguem retornam
O corpo frio ex-preso à terra mais fria

cara espaçosa com pouca mídia

Ela é atraída pelo cobertor que se estende para sempre

e a luz triste da tarde cai

Uma perna aberta na tua boca
As cartas chegarão um dia
O coringa não

você manda cartas

A casa modela a luz da tarde
Rumo ao horizonte

obstinado

Todos voluntarioamente voltaremos
Quando a cortina
Desta mão

acho que não

quer entender o próprio não

e nada me desrespeita

 

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Jarbas S. Galhardo
55 11 9709-5719



2011/4/23 Ana Luísa Guimarães <analuisapinturas@hotmail.com>

Paulo, você fez parecer que tudo isso é uma dança.
 
Lucila, pé nas nuvens já é bom demais, não acha?
 


From: lucilamaia@constelacao.org.br
To: universodapoesia@googlegroups.com
Subject: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo
Date: Fri, 22 Apr 2011 22:29:46 -0300

Eu quero, mas agora não consigo,
 
Estou com o pé nas nuvens
 
Bjs
Lucila
 
De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Paulo Ortiz
Enviada em: sexta-feira, 22 de abril de 2011 21:31
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Assunto: Re: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo

 

Vou entrar na brincadeira tb!
Faz tanto tempo que não consigo comentar nada por aqui
e estou com dificuldades de fazer coisas boas ultimamente.
Junto de nossas colegas, sempre sai algo instigante:
 
A Mobília em Espectro
 
Meus olhos rolam por mensagens adentro
Não conseguem retornam
O corpo preso à terra mais fria
Ele é atraído pelo corredor que se estende para sempre
Uma porta aberta na tua boca
As cartas chegarão um dia
Não para mim
A casa modela a luz da tarde
Rumo ao horizonte
Todos voltaremos da forma mais obstinada
Quando a cortina sofrer o corte
Desta mão
 
 
Ps1: Agradeço a Ana Luísa e Norival pela participação.
Sinto como se tivesse voltado à forma
a partir das palavras e idéias de vocês.
 
Ps2: Alguém mais entra na brincadeira?
 
 
Aquele abraço,
Paulo
http://poenocine.blogspot.com/


--- Em qui, 14/4/11, Norival Leme <norival.junior@gmail.com> escreveu:


De: Norival Leme <norival.junior@gmail.com>
Assunto: Re: RES: :: Poema
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Data: Quinta-feira, 14 de Abril de 2011, 0:18

poesia com poesia se paga! :)

Em 13 de abril de 2011 20:47, Ana Luísa Guimarães <analuisapinturas@hotmail.com> escreveu:
Willer, eu adoro isso: "Oficineiros, comentem". Dá pra ouvir sua voz preenchendo o espaço.
Norival,
No impacto da leitura do seu poema escrevi um poema. Gostaria de contribuir com análise mas não sei se isso um dia vai acontecer. De alguma forma esse pequeno poema também pertence a você então resolvi enviar antes de começar a pensar demais.
 

li sua palavra

e ela estava bem fria

casa espaçosa com pouca mobília

você deixa a porta da frente aberta

e a luz da tarde cai no corredor

você manda cartas

obstinadas

acho que você quer entender o próprio chão

e sempre alguma coisa

também me diz respeito


 

From: cjwiller@uol.com.br
To: universodapoesia@googlegroups.com
Subject: RES: :: Poema
Date: Tue, 12 Apr 2011 17:25:44 -0300

 

oficineiros, comentem
abrs
 
Claudio Willer
 
De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Norival Leme
Enviada em: terça-feira, 12 de abril de 2011 13:27
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Assunto: :: Poema

 
 
nenhum verso consola o peito
que ausculta o piso
 
frio ou
 
olhar rumo ao vazio iluminado oculto
 
acortinado
 
véu esconderijo
 
vivo
 
espectros de seres frígidos
 
sóbrios ou 
 
sombrios
 
ilusão redentora oca
 
dura demais
 
pra que se engula
 
pra que fique na boca.
 
 

N.L. Junior
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