O AMOR SENSUAL
E, se a poesia está em tudo e é tudo, então, o poeta pode (e deve?) escrever sobre qualquer coisa, ou melhor, sobre tudo. Evidentemente, o sexo não escapa aos olhos (...) do poeta, pois, afinal, não há magia maior do que a sensualidade.
É esta penetração ao universo da sensualidade que o poeta nos conduz. E, assim, somos introduzidos a este universo tão permeado ainda de tabus e preconceitos. Talvez, a proposta do poeta seja exatamente esta: a de retirar estas travas tão profundas que ainda limitam a magia do desejo. Mas, nada é tão simples, portanto, a poesia também trafega nas dificuldades que ainda prendem o poeta (e todos os seres humanos) às relações.
O desejo, o toque, a visão, o prazer, o sonho, tudo serviu de inspiração à poética produzida com tanta ênfase e vitalidade. E, sua diversidade estilística retrata as diversas fases de sua produção poética.
Recife, 25 de setembro de 2009.
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