VOZES
Marlene Constantino
Quando o poço seca,
a roldana não mais canta...
A fonte mostra seus cântaros vazios.
O silêncio da noite, ouço-o!
Enrolada em lençóis de estrelas, tento,
engolir a seco, opaca chama!
Fingir estar bem co'a vida,
ter um vestígio de voz no oco da garganta!
Não é fácil ser poeta!
Silencia-te! Deixa-me!
Ouço o triste cântico do por-do-sol...
Calo-me!
Apática entrego-me ao último verso...
Quem dera ouvisse a voz dos trovões,
não asas agonizando !
a roldana não mais canta...
A fonte mostra seus cântaros vazios.
O silêncio da noite, ouço-o!
Enrolada em lençóis de estrelas, tento,
engolir a seco, opaca chama!
Fingir estar bem co'a vida,
ter um vestígio de voz no oco da garganta!
Não é fácil ser poeta!
Silencia-te! Deixa-me!
Ouço o triste cântico do por-do-sol...
Calo-me!
Apática entrego-me ao último verso...
Quem dera ouvisse a voz dos trovões,
não asas agonizando !
21/01/2012
Jpg Keanut
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Carinhosamente,
Fátima Peter
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