A minha mente recria pedaços Dos momentos mais gratificantes Invade-me um certo cansaço Dos que foram mais significantes
São momentos d'amor, em suspensão Que ficam a pairar, doces, no tempo E sempre fazem mossa ao coração Que o coração abriga esse lamento
Já cai a noite vã e silente A confusão gera-se no peito Então a dor torna-se mais ardente No pulsar do coração desfeito
Sim, é na noite que se acentua a mágoa E o turbilhão na mente é mais aceso Mas há sangue nas veias, e não água E ele ferve d'amor e nele está preso
Felizes, no imenso abraço Diante da dúvida, deixei-te partir Tendo sido eu a cortar esse laço
Achaste que era tempo e me soltaste Deixaste então parar o coração Cerrando os dentes c'o crer qu'enterraste
Lembro inda hoje esse dilema; Se à bruma não tivesse dado espaço Como seria a solução extrema?
Foi um dual impulso e árdua a decisão Crucial a inquirição que a ti fizeste; Se exercer a vontade, ou servir a razão.
|
- Susana Custódio
--
--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "AMANTES DA POESIA" dos Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para amantes-da-poesia@googlegroups.com.
Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para amantes-da-poesia+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, visite esse grupo em http://groups.google.com/group/amantes-da-poesia?hl=pt-BR.
0 comentários:
Postar um comentário