Houve um Tempo
Houve um tempo em que eu era só alegria
Plenitude de um inocente viver, doce magia
Suaves fantasias na limitada imaginação
Mundo de descobertas
Palavras incertas
Sentidos curiosos
Horizontes sem fins
Momentos de ciência esperançosa
De liberdade expressa, incluindo a da expressão
Brincávamos todos juntos, natural comunhão
Tudo era imenso, fantástico e fascinante
E eu, naquele todo, sentia-me radiante
Até que um dia aquele mundo desmoronou
As esperanças de outros, o meu mundo atrapalhou
Quiseram que seus sonhos, fossem os meus
Dogmas que não me pertenciam, agora me afligiam
Indecentes mandamentos, forçaram-me em sacramentos
E já não era mais eu, nem mais a alegria, muito menos a liberdade
Confusos períodos, existenciais incapacidades
Havia desaprendido a sorrir
Então, faminto de sorrisos
Sem ter iniciado a viver, havia perdido o sentido da vida
E a vida, sem sentir, anestesiou-me de si mesma
E a esmo andei, sem saber onde ir
Apenas desejando andar
Talvez em busca da alegria de outrora
Dos nectares daquela alma sorridente
Que se fascinava com as flores, o céu e os odores
Debruçado no parapeito do universo
Do mundo que em mim habitava
E todas as alegrias, que mesmo sem saber, naturalmente cantava.
(Tadany - 14 12 14)
Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Houve um tempo. www.tadany.org®
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