As Palavras
As palavras, por si só, são leves e tranquilas, quase desnudas e desprovidas de idéias e pretensões. No entanto, quando as pessoas as usam, elas adquirem forma, conteúdo e intenções. Então, às vezes são pomposas e exaltadas, noutras são miseráveis e paupérrimas. Ora são orgulhosas e pretensiosas, ora são humildes e inocentes. Nalgumas manifestações carregam amor e esperança, enquanto que em outras, são o ódio e o desespero com toda a sua energia. Às vezes possuem idéias e visões que enobrecem a existência humana, noutras carregam catástofres que afligem o viver. E assim o são, quando em companhia das pessoas, elas se apaixonam, são raivosas. Possuem ciúmes, são tolerantes. Se mascaram, são genuínas. Possuem coragem, se acovardam. São claras e objetivas, se confundem em indigestas sintaxes. Enfim, usam e abusam da fragilidade e criatividade humana para se manifestarem de formas tão engenhosas e distintas. Mas, quando separadas das pessoas, descansam sob o tranquilo e silencioso jeito de sua própria existência, assim como uma flor que, por si só, é apenas uma flor, mas que na visão ou ação das pessoas, adquirem os mais diferentes atributos. Quando o ser humano as usam, as palavras dançam no baile da vida. Quando as pessoas não as usam, elas descansam no oásis de suas próprias naturezas. (Tadany – 04 11 11)
PS: Para citar este texto:
Cargnin dos Santos, Tadany. Pensamento 1117. www.tadany.org
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