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Fwd: Solidão e Espiritismo (3 textos)



Solidão e Espiritismo (3 textos)
 
Solidão – Saiba as diferenças entre viver sozinho e sentir-se sozinho
 
A solidão é um estado interno, a princípio um sentimento de que algo ou alguém está faltando. No vocabulário da língua portuguesa, a palavra "solidão" significa: estado de quem se sente ou está só. Segundo a psicologia, solidão é uma "doença traiçoeira" que nenhum aparelho da medicina consegue detectar e que provoca na maioria das vezes, reflexos na postura humana como:
 
– Isolamento
– Constante desânimo e indisposição
– Sentimentos de tristeza sem razão aparente
– Baixa auto estima
 
Atualmente muitas pessoas moram sozinhas e levam uma vida bastante independente. De acordo com a terapeuta e educadora psico-corporal pela Dinâmica Energética do Psiquismo (DEP) Elaine Lilli Fong, não podemos dizer que são pessoas solitárias, desde que elas se sintam em paz com essa situação. Entretanto, o que mostra é que o sentimento de solidão pode estar presente em qualquer lugar ou situação, como por exemplo, durante uma festa com os amigos, no trabalho e até mesmo dentro de casa com a própria família. Elaine relembra que cada ser humano vem sozinho ao mundo, passa pela vida como uma pessoa separada e morre sozinho. Que as fases da passagem pela vida física permitem muitas experiências, porém tudo é passageiro.
 
 
A terapeuta defende a ideia de que a separação, o estar só são apenas ilusões, pois nada se vai totalmente e nada está separado. Ficará sempre a lembrança no qual contém toda a experiência e vivência ocorrida, o que é muito rico.
 
Joanna de Ângelis, autora espiritual do livro "O Homem Integral", psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco, afirma "[…] Solidão é espectro cruel que se origina nas paisagens do medo e que na atualidade, é um dos mais graves problemas que desafiam a cultura e a humanidade. O homem solitário é todo aquele que se diz em solidão, exceto nos casos patológicos, alguém que se receia encontrar, que evita descobrir-se, conhecer-se, assim ocultando a sua identidade na aparência de infeliz, de incompreendido e abandonado." (FRANCO, Divaldo Pereira, O Homem Integral, Ed.LEAL, 2006, São Paulo)
 
Para o espírito Hammed, no livro "As Dores da Alma", psicografado pelo médium Francisco do Espírito Santo Neto, "[…] Sofremos de solidão toda vez que desprezamos as inerentes vocações e naturais tendências da alma […] nos distanciamos do que realmente somos, criamos um autodesprezo, passando, a partir daí, a desenvolver um sentimento de solidão, mesmo rodeados das pessoas mais importantes e queridas de nossa vida." (NETO, Francisco do Espírito Santo, As Dores da Alma, Ed. Boa Nova, 2000, São Paulo)
 
Os perigos da solidão
 
A psicóloga e especialista em psicossomática Rosemeire Zago, alerta sobre os perigos da solidão e afirma que quando as pessoas se sentem neste estado, estão mais propensas a recorrer ao uso de álcool, drogas ou comida em excesso em busca de uma fuga. Roseimeire alerta para o fato de que não é negando, nem fugindo do que se sente, o melhor caminho para se livrar de toda a dor. Segundo a psicóloga, o sentimento de solidão, na maioria das vezes, provoca muita angústia e traz um forte sentimento de autodepreciação e insegurança, com pensamentos negativos frequentes. Desta forma, ao invés de eliminar ou aliviar a angústia, permite que a mesma aumente ainda mais.
 
Rosemeire ainda esclarece que é preciso ter consciência de que não adianta manter esses pensamentos sobre si mesmo, que com certeza eles não refletem a realidade. Se trancar em casa e se isolar, deixando que o desespero e as lágrimas dominem a vida, não trará melhoras, ao contrário, só agrava esse momento tão delicado.
 
Ainda no livro "As Dores da Alma", o espírito Hammed revela "[…] é preciso abandonarmos nossa compulsão de fazer-nos seres idealizados, nossa expectativa fantasiosa de perfeição e nosso modelo social de felicidade […] Exterminamos o clima de pressão, de abandono, de tensão e de solidão que sentimos interiormente, para transportamo-nos para uma existência de satisfação íntima e para uma indescritível sensação de vitalidade."
 
Especialistas alertam para a importância da observação dos sentimentos de solidão, independente de estar ou não sozinho (a) e, havendo atitudes de constante isolamento, é necessário buscar auxílio de um profissional da saúde, além de atividades que estimulem o bem estar e elevam a auto estima.
 
 
 
Centenas de textos Espíritas para estudo e reflexão:
 
 
 
O antídoto para a solidão
 
Octávio Caúmo Serrano
 
"É bom ser importante, mas o importante é ser bom"
 
Um dos flagelos da humanidade chama-se solidão.
 
Mas o que é a solidão? Seria a ausência de companhia, de pessoas à nossa volta? Seria estar longe das civilizações?
 
Mais grave do que estar só é sentir-se só. Duas pessoas que vivem situações parecidas poderão ter comportamentos diferentes. Enquanto uma é infeliz, a outra sobrevive, e bem.
 
Solidão, mais do que estar só, é a insatisfação da pessoa com a vida e consigo mesma. É precisar da multidão à sua volta, por não perceber que pode bastar-se por si mesma, desde que descubra a riqueza do seu interior. A solidão nasce da insegurança e da necessidade de sentir-se amada, porque ignora que o grande truque é amar.
 
Há quem use solidão como tempo de inspiração, análise e programação. Não é mais a solidão popularmente conhecida, porque se transforma em recolhimento ao próprio íntimo, necessidade que todos temos, sem nos dar conta. Vez que outra, é preciso estar só. Tentamos nos dar bem com os outros, mas não sabemos viver na harmonia de nós mesmos. Quando Amyr Klink, saindo da África, chegou à Bahia, navegando dias e dias, sozinho em sua pequena embarcação, perguntaram-lhe se a solidão não teria sido seu maior obstáculo. A resposta foi que nunca estivera só, porque muitos torciam por ele e, além disso, fazia o que lhe causava prazer. Quem age dessa forma não dá espaço para a solidão.
 
Cabe analisar quem são as vítimas da solidão. E responderíamos que são os que não lutam, que nada realizam, não amam, não vivem...!
 
Quem se fecha em seus problemas, em suas mágoas, melindra-se facilmente, auto-flagela-se e inutiliza preciosas oportunidades de realizações importantes. Deus não pode ocupar-se com os que insistem em ser infelizes. Deixa primeiro que despertem e valorizem a vida, para depois enviar-lhes a ajuda que possam compreender.
 
O antídoto para a solidão, mais do que os antidepressivos ou os divãs dos analistas, é a ocupação. De qualquer tipo. Trabalho profissional, trabalho de lazer, trabalho de amor ao próximo. Quem se achar em sofrimento, procure ser útil. Quem vive gastando o tempo para reclamar de má sorte, experimente aplicar as horas tristes no trabalho. E como catalisador para esse entendimento não podemos desprezar um agente eficaz contra a solidão: O Centro Espírita.
 
Nesse pequeno compartimento da imensa Casa de Jesus há, sempre, disponibilidade de vagas para serviços no bem. E, sempre, atinge primeiro o próprio agente. É aí que o jovem estudante busca serenidade para entender as lições mais difíceis; é aí que a moça, frustrada com a perda do namorado, encontra para substituí-lo um amor diferente, sublimado; é ai onde a mãe que ficou, prematuramente, sem o filho querido, conhece outros filhos que suprirão a falta dele; é ai onde a viúva, idosa e enferma, encontra a companhia de operosos auxiliares do Cristo, para suavizar o seu isolamento e a saudade do companheiro; é aí, enfim, onde todo sofrimento se transforma em progresso e entendimento.
 
Nenhum outro lugar, por mais prazer que ofereça, pode combater a solidão como o Centro Espírita, sem dispêndio para aquele que chega com a mágoa no coração. Ali, enquanto serve, se cura; quando oferece, recebe; ao sorrir, se alegra; com ajuda, se reergue.
 
Abençoado Centro Espírita, que além destes abriga também os que se sentem infelizes, que têm a alma sensível pronta para oferecer-se. São os que têm consciência de como a vida é boa e retribuem a Deus pela dádiva, ao invés de queixar-se do abandono ou revoltar-se contra os atos comuns da vida de todos nós. Centro Espírita que a todos recebe, servidores e necessitados, com a intenção de irmaná-los e integrá-los em um só propósito e diminuindo a infelicidade porque esta, sempre, faz seu ninho no escuro de cada um, independente da idade, saúde ou situação financeira.
 
Felizes os que despertam e passam pela porta estreita do Centro. Metade do problema já estará resolvido.
 
Felizmente, a cada dia os que ali aportam são em maior número e, brevemente, chegará o dia em que o entendimento será absoluto.
 
Revista Espírita Allan Kardec, nº 37.
 
 
 
 
SOLIDÃO
 
A necessidade de relacionamento humano, como meca­nismo de afirmação pessoal, tem gerado vários distúrbios de comportamento, nas pessoas tímidas, nos indivíduos sensí­veis e em todos quantos enfrentam problemas para um inter­câmbio de ideias, uma abertura emocional, uma convivência saudável.
Enxameiam, por isso mesmo, na sociedade, os solitários por livre opção e aqueloutros que se consideram marginalizados ou são deixados à distância pelas conveniências dos grupos.
A sociedade competitiva dispõe de pouco tempo para a cordialidade desinteressada, para deter-se em labores a bene­fício de outrem.
O atropelamento pela oportunidade do triunfo impede que o indivíduo, como unidade essencial do grupo, receba consi­deração e respeito ou conceda ao próximo este apoio que gostaria de fruir.
O homem, no entanto, sem ideal, mumifica-se. O ideal é-lhe de vital importância, como o ar que respira.
O sucesso social não exige, necessariamente, os valores intelecto-morais, nem o vitalismo das ideias superiores, an­tes cobra os louros das circunstâncias favoráveis e se apoia na bem urdida promoção de mercado, para vender imagens e ilusões breves, continuamente substituídas, graças à rapidez com que devora as suas estrelas.
Quem, portanto, não se vê projetado no caleidoscópio mágico do mundo fantástico, considera-se fracassado e recua para a solidão, em atitude de fuga de uma realidade mentiro­sa, trabalhada em estúdios artificiais.
Parece muito importante, no comportamento social, rece­ber e ser recebido, como forma de triunfo, e o medo de não ser lembrado nas rodas bem sucedidas, leva o homem a esta­dos de amarga solidão, de desprezo por si mesmo.
Há uma terrível preocupação para ser visto, fotografado, comentando, vendendo saúde, felicidade, mesmo que fictí­cia.
A conquista desse triunfo e a falta dele produzem soli­dão.
O irreal, que esconde o caráter legítimo e as lídimas aspi­rações do ser, conduz à psiconeurose de autodestruição.
Há terrível ânsia para ser-se amado, não para conquistar o amor e amar, porém para ser objeto de prazer, mascarado de afetividade. Dessa forma, no entanto, a pessoa se desama, não se torna amável nem amada realmente.
O silêncio, o isolamento espontâneo são muito saudáveis para o indivíduo, podendo permitir-lhe reflexão, estudo, autoaprimoramento, revisão de conceitos perante a vida e a paz interior.
O sucesso, decantado como forma de felicidade, é, tal­vez, um dos maiores responsáveis pela solidão profunda.
Os campeões de bilheteria nos shows, nas rádios, televi­sões e cinemas, os astros invejados, os reis dos esportes, dos negócios cercam-se de fanáticos e apaixonados, sem que se vejam livres da solidão.
A neurose da solidão é doença contemporânea, que ame­aça o homem distraído pela conquista dos valores de peque­na monta, porque transitórios.
Resolvendo-se por afeiçoar-se aos ideais de engrandeci­mento humano, por contribuir com a hora vazia em favor dos enfermos e idosos, das crianças em abandono e dos ani­mais, sua vida adquiriria cor e utilidade, enriquecendo-se de um companheirismo digno, em cujo interesse alargar-se-ia a esfera dos objetivos que motivam as experiências vivenciais e inoculam coragem para enfrentar-se, aceitando os desafios naturais.
O homem solitário, todo aquele que se diz em solidão, exceto nos casos patológicos, é alguém que se receia encon­trar, que evita descobrir-se, conhecer-se, assim ocultando a sua identidade na aparência de infeliz, de incompreendido e abandonado.
A velha conceituação de que todo aquele que tem amigos não passa necessidades, constitui uma forma desonesta de estimar, ocultando o utilitarismo sub-reptício, quando o pra­zer da afeição em si mesma deve ser a meta a alcançar-se no inter-relacionamento humano, com vista à satisfação de amar.
O medo da solidão, portanto, deve ceder lugar, à confian­ça nos próprios valores, mesmo que de pequenos conteúdos, porém significativos para quem os possui.
Possivelmente, o homem que caminha a sós se encontre mais sem solidão, do que outros que, no tumulto, inseguros, estão cercados, mimados, padecendo disputas, todavia sem paz nem fé interior.
A fé no futuro, a luta por conseguir a paz íntima — eis os recursos mais valiosos para vencer-se a solidão, saindo do arcabouço egoísta e ambicioso para a realização edificante onde quer que se esteja.
 
Do livro: O Homem Integral – Divaldo Pereira Franco/Joanna Di Ângelis
 
Centenas de textos Espíritas para estudo e reflexão:
 
 
 

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