O Amor
O amor vem sempre em linha reta
Fulminante como um raio
Certeiro como uma flecha
Impávido como uma fera
E nos une
Conecta dois pontos
Numa bela sentença
Justapõe duas almas
Numa magnífica vertente
E nos encanta
Cria melodias uníssonas
Mescla de canções individuais
Melifluentes por essência
Harmônicas por desejo
Mas também nos desola
Quando a sentença
Encontra um ponto final
Ou quando a canção
Encontra a última nota da partitura
E nos machuca
Com tempestades de granizo
Na desprotegida pradaria do coração
Com inundações vorazes
Que destroçam as frágeis palafitas do relacionamento
E nos segrega
À deriva no cabo da desesperança
Sem bússola na floresta do desencantamento
Sobrevivendo na inóspita ilha da solidão
Um ponto, sem ponto, meio tonto
Sem amor, sem rumo, nem melodia,
Amarga imensidão
Assim é o amor relacional
Ora esperança, ora frustração
Ora melodia, ora arranhão
Ora senda, ora perdição
Mas sempre majestoso
Humana e mágica fascinação. (Tadany – 14 06 13)
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. O amor. www.tadany.org ®
O amor vem sempre em linha reta
Fulminante como um raio
Certeiro como uma flecha
Impávido como uma fera
E nos une
Conecta dois pontos
Numa bela sentença
Justapõe duas almas
Numa magnífica vertente
E nos encanta
Cria melodias uníssonas
Mescla de canções individuais
Melifluentes por essência
Harmônicas por desejo
Mas também nos desola
Quando a sentença
Encontra um ponto final
Ou quando a canção
Encontra a última nota da partitura
E nos machuca
Com tempestades de granizo
Na desprotegida pradaria do coração
Com inundações vorazes
Que destroçam as frágeis palafitas do relacionamento
E nos segrega
À deriva no cabo da desesperança
Sem bússola na floresta do desencantamento
Sobrevivendo na inóspita ilha da solidão
Um ponto, sem ponto, meio tonto
Sem amor, sem rumo, nem melodia,
Amarga imensidão
Assim é o amor relacional
Ora esperança, ora frustração
Ora melodia, ora arranhão
Ora senda, ora perdição
Mas sempre majestoso
Humana e mágica fascinação. (Tadany – 14 06 13)
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. O amor. www.tadany.org ®
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