Seguidores

Tecnologia do Blogger.
RSS

Medo de se machucar com faca originado em trauma de vidas passadas

Medo de se machucar com faca originado em trauma de vidas passadas



Blog Nascer Várias Vezes - http://www.nascervariasvezes.com/

Nosso corpo é único e é dinamizado pelo espírito. Ou seja, o que somos é uma fusão entre o novo e o antigo. Um espírito com centenas de encarnações influencia desde a concepção o novo corpo que se forma. Esta influência pode atingir até as menores características da nossa personalidade. O texto que vocês lerão mostra que até o controle muscular na hora de manipular uma faca pode sofrer influência de uma encarnação passada. Além do que, encontrarão no texto uma bela descrição sobre trauma e como ele atinge várias áreas da vida.

O espírito que somos continua, e é natural que sua influência sobre o corpo e a personalidade que se forma seja muito grande.

Agradeço a jornalista Márcia Lobo, do blog "Antes que eu me esqueça", a autorização para usar seu texto aqui no blog Nascer Várias Vezes. 

Observação: o que estiver em itálico e entre dois traços (--) são comentários meus. Uma dica: leia primeiro o texto inteiro da autora, depois leia os meus comentários.




Sempre achei a tal terapia de vidas passadas um negócio muito bem bolado. Calminha, não estou dizendo que acredito já ter sido uma princesa egípcia, ou uma sacerdotisa grega, ou uma operária na Inglaterra vitoriana. Não é nada disso. O legal da coisa é poder literalmente tirar o corpo fora e jogar a responsabilidade por uma neura de agora nas costas daquela outra pessoa que a gente foi há milhões de anos. Um bocado conveniente, né não? Quando a novidade chegou aqui, lá pelo final da década de 80, se não me engano (isto, sim, parece que foi em outra vida), entrevistei uma especialista e fiz uma sessão de regressão para saber como funcionava. Claro que não ia falar de intimidades; então, resolvi investigar um problema que me chateava demais: por que, diabos, não conseguia pegar uma faca sem acabar me cortando?

Foi interessante. A idéia era deitar de olhos fechados, completamente relaxada, sem pensar em nada, e deixar as "lembranças" voltarem trazendo a resposta desejada. –-Hoje em dia não precisa mais relaxar. -- Não demorou para eu me ver como um feroz guerreiro turco, lutando no que sabia ser a tomada de Constantinopla, em 29 de maio de 1453 – não por acaso, dia do meu aniversário (só o 29 de maio, claro!). Segurando com as duas mãos uma enorme cimitarra, abria caminho deixando para trás corpos de inimigos até chegar no topo da muralha da cidade. Foi aí que dei um drible a mais: com um grito de vitória, girei no ar a pesadíssima lâmina, mas perdi o equilíbrio e despenquei lá embaixo. Quer dizer, minha gloriosa encarnação no século XV terminou por causa de um descuido provocado por excesso de confiança. -- Aqui ela descreve um trauma: houve uma associação emocional e energética entre uso da "espada", morte, destruição, agressividade, etc. Uma das características do trauma é sua expansão, ou seja, ele é capaz de influenciar tudo o que pode ser associado a ele. No caso: espada expandiu para faca. Outra característica do trauma é sua constante atualização na mente da pessoa. A origem pode estar muitos anos antes (até em outra encarnação), mas ele é constantemente atualizado para o presente por causa da carga energética que possui. O trauma se forma no passado e está atuando no presente, por isto deve ser resolvido. É como um vírus que entra no corpo da pessoa e continua adoecendo este corpo até ser neutralizado. Foi isto que aconteceu com a autora do texto. O trauma perdeu parte de sua força. --

Minha mãe, meu marido, meu filho, até meu cachorro Biscoito poderiam ter me alertado para o fato de que vivia me cortando por ser estabanada. Na verdade, com exceção do Biscoito, todos já tinham dito isto, sem o menor resultado. Bastou, porém, meu outro "eu", aquele que lutou sob as ordens do sultão Maomé II, "mostrar" como havia se ferrado bestamente, para o "eu" atual nunca mais ter problemas com facas. –- o que provavelmente acontecia com a autora: ao pegar a faca o trauma era ativado. O aumento da carga emocional inconsciente e o stress gerado aumentavam a probabilidade do corte (todos sabem que tensão física somada a stress emocional ajuda a criar acidentes). Com a diminuição da carga emocional, ela pode lidar com a faca com mais eficiência; o resultado foi acabar com o problema de corte. Até pequenos detalhes de nossas vidas podem ser associados à nossa história como espíritos reencarnantes. -- 

Desde então, fiquei atenta não só para o que poderia me cortar como para o que poderia me derrubar. Quando percebia que estava "me achando", baixava a bola e tratava de avaliar melhor a situação. Sabia por experiência própria em mais de uma vida que excesso de confiança é um perigo. –- O trauma precisa de força para se manter vivo na mente das pessoas. Por isto, ele agrega. Possui várias facetas, que incluem memória sensorial (corporal), memória emocional, memória imagética, ideativa, energética e outras. Lidar com a faca sem se cortar está relacionado com o controle motor e visual. Nesta parte do texto ela descreve a parte ideativa (ideias): excesso de confiança é um perigo. As pessoas usam suas ideias para embasar suas decisões e construir suas personalidades. Quando existe um trauma embasando uma ideia, esta ideia ganha uma dimensão maior; afinal, existe uma dor por traz dela. Todos nós queremos evitar a dor; somos mais retraídos e menos exploradores nas áreas traumáticas de nossas vidas. Toda ideia ou decisão que mantém sua força psíquica graças a um trauma possui maior resistência à mudança e tende a persistir por mais tempo.  --

Resolvi contar essa história antiga porque acabo de descobrir que estão tentando puxar o meu tapete. Tão feroz quanto as tropas turcas que caíram de pau em Constantinopla, tal ameaça vem da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA); o problema é que agora estou no lado perdedor. Um impiedoso professor chamado Cameron Anderson comandou por lá uma pesquisa que considerei um ataque pessoal, pois chegou à seguinte conclusão: gente que se acha melhor do que os outros costuma se dar bem em tudo, mesmo quando não é. Resumindo, a falta de desconfiômetro pode ser um grande negócio.

O excesso de confiança baseado em muito pouco (ou em nada!) é bastante convincente pela autenticidade. –- O que a pesquisa mostra é a importância da autenticidade. Ser autêntico gera confiabilidade, bem estar e segurança nas outras pessoas. É um traço animal. Todos já viram na TV grupos de leões caminhando tranquilamente no meio de suas presas, na África. Leões e suas presas caminham tranquilos e juntos. Voltando a humanos: vibramos na frequência do que somos, se nossa atitude é coerente com o que vibramos acorre um equilíbrio que influencia o ambiente. Isto acontece sempre que nossas vibrações e atitudes são iguais, mesmo quando existe o negativo. Quando emanamos vibrações e temos atitudes nobres este processo torna-se mais forte. Autenticidade é muito mais importante do que imaginamos. Por outro lado, o sucesso depende de múltiplos fatores e qualidades. Uma pessoa sem noção de suas limitações, mas que seja ativa, capaz de criar vínculos positivos e fortes, trabalhadora, educada, e com várias outras qualidades pode ter sucesso. Assim como uma pessoa super capacitada, mas que vive de mau humor, é agressiva, etc, pode complicar seu caminho. Pesquisas científicas de comportamento dificilmente conseguem captar a complexidade da vida. Ter noção da realidade é uma grande qualidade que devemos todos cultivar. --

A criatura ignora que não está com essa bola toda e age como se estivesse. É falante, participante, calma, cheia de idéias, não tem medo de se expor. –- múltiplas habilidades-- Por isto, acaba sendo ouvida e admirada, muitas vezes até se torna influente. Estaria aí, segundo os pesquisadores do professor Anderson, a explicação para algumas injustiças que nos deixam furiosas, tipo perder o cargo dos nossos sonhos para um(a) colega incompetente ou o homem dos nossos sonhos para uma exibida sem metade do nosso charme e inteligência.

Depois desta, fiquei com a sensação de ter desperdiçado meu tempo. Uns bons 500 anos, no mínimo.

Não é revoltante?

-- Agradeço à autora do texto por ter tão brilhantemente descrito o que é um trauma e como ele pode atingir pequenas áreas da vida de cada um. Tendemos a desprezar as pequenas áreas, mas elas são fundamentais para o bom funcionamento da mente e para nossa evolução espiritual. Todos nós temos nossos desafios evolutivos que se expressam nas grandes questões da vida e também nas pequenas questões. Na verdade, tanto os grandes desafios quanto os pequenos estão entrelaçados. Estas pequenas áreas são os pontos mais fáceis de transformação pessoal, por isto devem ser usadas como base para transformações profundas. Elas estão presentes em grande número no cotidiano e sua resolução ressoa na mente, gerando o positivo que produz o positivo. –-



--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Dividindo a Vida" dos Grupos do Google.
Para cancelar a inscrição neste grupo e parar de receber seus e-mails, envie um e-mail para dividindoavida+unsubscribe@googlegroups.com.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para dividindoavida@googlegroups.com.
Visite este grupo em http://groups.google.com/group/dividindoavida?hl=pt-BR.
Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/groups/opt_out.
 
 

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 comentários:

Postar um comentário