Deuses e demônios
No mundo celestial, os deuses laboran incessantemente para manter a harmonia e a ordem das coisas que habitam o universo. Mesmo assim, disfarçados de deuses, tão audazes e eficazes quanto os mesmos, os demônios celestiais pregam suas peças no tabuleiro da existência e, seguindo suas próprias naturezas, brincam com a arquitetada programação do mundo. Traquinas e criativos, implementam a lei do avesso por qualquer lugar que passam. Adicionam calores no inverno e frios no verão. Roubam o colorido da primavera e alagam a serenidade do outono. Fazem as noites arderem de luzes e obscurecem vorazmente a claridão do dia. Brincam descaradamente com os frágeis sentimentos humanos roubando amores de uns e semeando pinuções e ódios no coração de outros. Removem o espírito peregrino das pessoas ao aprisionarem suas almas à restritos confins de certos lugares. Travestem o ímpeto masculino com plumas e paetês e exaspiram odores másculos dos sensíveis poros femininos. Plantam desertos em férteis pradarias e desmatam a flora onde habita a magia das faunas. São tão engenhosos quanto eficazes e persistentes. Frequentemente, em reuniões de emergência, os deuses se reunem com a intenção de criar instrumentos para restabelecer às ordenadas leis do universo, pois enquanto os deuses escutam arpas e violinos, os demônios, incansáveis e ávidos, criam farpas num perigoso e maléfico desatino. Felizmente os humanos não precisam chegar até os campos celestiais para entender o funcionamento da engrenagem deífica, pois a lei é imparcial, independente e onipresente, ou seja, aquilo que rege em cima, também regula embaixo. Alguns luzes e harmonia. Outros anarquia e cambalacho. (Tadany – 01 10 11)
PS: Para citar este texto:
Cargnin dos Santos, Tadany. Pensamento 1096. www.tadany.org
No mundo celestial, os deuses laboran incessantemente para manter a harmonia e a ordem das coisas que habitam o universo. Mesmo assim, disfarçados de deuses, tão audazes e eficazes quanto os mesmos, os demônios celestiais pregam suas peças no tabuleiro da existência e, seguindo suas próprias naturezas, brincam com a arquitetada programação do mundo. Traquinas e criativos, implementam a lei do avesso por qualquer lugar que passam. Adicionam calores no inverno e frios no verão. Roubam o colorido da primavera e alagam a serenidade do outono. Fazem as noites arderem de luzes e obscurecem vorazmente a claridão do dia. Brincam descaradamente com os frágeis sentimentos humanos roubando amores de uns e semeando pinuções e ódios no coração de outros. Removem o espírito peregrino das pessoas ao aprisionarem suas almas à restritos confins de certos lugares. Travestem o ímpeto masculino com plumas e paetês e exaspiram odores másculos dos sensíveis poros femininos. Plantam desertos em férteis pradarias e desmatam a flora onde habita a magia das faunas. São tão engenhosos quanto eficazes e persistentes. Frequentemente, em reuniões de emergência, os deuses se reunem com a intenção de criar instrumentos para restabelecer às ordenadas leis do universo, pois enquanto os deuses escutam arpas e violinos, os demônios, incansáveis e ávidos, criam farpas num perigoso e maléfico desatino. Felizmente os humanos não precisam chegar até os campos celestiais para entender o funcionamento da engrenagem deífica, pois a lei é imparcial, independente e onipresente, ou seja, aquilo que rege em cima, também regula embaixo. Alguns luzes e harmonia. Outros anarquia e cambalacho. (Tadany – 01 10 11)
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Cargnin dos Santos, Tadany. Pensamento 1096. www.tadany.org
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