Jesus e seus pais
Se Jesus tivesse nascido recentemente, estaria condenado à marginalização social pelos esdrúxulos e absurdos hábitos de seus pais e a consequente maneira de sua geração. Seu pai, arredio e ríspido, nunca fez amor com sua Mãe. Ela, ignorante de sua própria natureza, jamais sentiu os vivificantes calores que incendiam o equador e todos os hemisférios femininos no mágico ato da união de um casal.
Talvez tenha sido alguma travessia da divindade. Uma das tantas picardias que nascem do âmago individual quando a imaginação é fértil e as possibilidades são infindas. Este fascinante poder latente na natureza humana e que também se expressa na volição dos deuses.
Mas, mesmo sem sabermos realmente qual conjuro evocaram os deuses para que o menino Jesus nascesse, o que sabemos é o que sucedeu durante sua caminhada, a maneira como ele transcendeu suas origens e o legado que deixou, pois...
Do ventre de pais que nunca fizeram amor, ele amou tudo e todos com toda vontade que lhe era permitida.
De pais que nunca se uniram, ele preconizou a comunhão e a união entre os seres, os animais e a natureza.
De pais rudes e ignorantes, ele buscou e transbordou conhecimentos e sabedorias pelos caminhos onde passou.
De pais apáticos, ele foi ágil, hábil e prático em profícuas e inspiradoras ações.
De pais sobreviventes, ele viveu intensamente e, foi mais além, mostrou que a vida é mais do que o efêmero período existencial de apenas um corpo.
De pais pobres, ele demonstrou as fortunas que emanam de uma essência prodígia e volitiva.
De pais que nunca foram pais, ele se tornou mãe e pai daqueles que coincidem com sua pacífica, harmônica e sábia senda.
No acaso destas imprevisíveis e fascinantes causas, quiçá os deuses ansiavam também por dizer que, apesar dos filhos serem a imagem e semelhança dos pais, eles não são, nem o pai, nem a mãe, nem a família e nem os herméticos conceitos sociais prevalecentes no cantinho onde nascem.
Talvez veio Jesus representar a irrevogável idéia de que cada nascer é uma nova realidade, cada novo ser é um plenipotenciário oceano a ser revelado e manifestado e que, independentemente de seus pais, cada indivíduo possui sua genuína, própria e sublime caminhada. Sabemos que os deuses são pícaros, mas também reconhecemos que suas pirraças têm sempre um objetivo sublime e evolutivo. (Tadany – 20 01 12)
PS: Para citar este texto:
Cargnin dos Santos, Tadany. Contaram-me 50. www.tadany.org ®
Se Jesus tivesse nascido recentemente, estaria condenado à marginalização social pelos esdrúxulos e absurdos hábitos de seus pais e a consequente maneira de sua geração. Seu pai, arredio e ríspido, nunca fez amor com sua Mãe. Ela, ignorante de sua própria natureza, jamais sentiu os vivificantes calores que incendiam o equador e todos os hemisférios femininos no mágico ato da união de um casal.
Talvez tenha sido alguma travessia da divindade. Uma das tantas picardias que nascem do âmago individual quando a imaginação é fértil e as possibilidades são infindas. Este fascinante poder latente na natureza humana e que também se expressa na volição dos deuses.
Mas, mesmo sem sabermos realmente qual conjuro evocaram os deuses para que o menino Jesus nascesse, o que sabemos é o que sucedeu durante sua caminhada, a maneira como ele transcendeu suas origens e o legado que deixou, pois...
Do ventre de pais que nunca fizeram amor, ele amou tudo e todos com toda vontade que lhe era permitida.
De pais que nunca se uniram, ele preconizou a comunhão e a união entre os seres, os animais e a natureza.
De pais rudes e ignorantes, ele buscou e transbordou conhecimentos e sabedorias pelos caminhos onde passou.
De pais apáticos, ele foi ágil, hábil e prático em profícuas e inspiradoras ações.
De pais sobreviventes, ele viveu intensamente e, foi mais além, mostrou que a vida é mais do que o efêmero período existencial de apenas um corpo.
De pais pobres, ele demonstrou as fortunas que emanam de uma essência prodígia e volitiva.
De pais que nunca foram pais, ele se tornou mãe e pai daqueles que coincidem com sua pacífica, harmônica e sábia senda.
No acaso destas imprevisíveis e fascinantes causas, quiçá os deuses ansiavam também por dizer que, apesar dos filhos serem a imagem e semelhança dos pais, eles não são, nem o pai, nem a mãe, nem a família e nem os herméticos conceitos sociais prevalecentes no cantinho onde nascem.
Talvez veio Jesus representar a irrevogável idéia de que cada nascer é uma nova realidade, cada novo ser é um plenipotenciário oceano a ser revelado e manifestado e que, independentemente de seus pais, cada indivíduo possui sua genuína, própria e sublime caminhada. Sabemos que os deuses são pícaros, mas também reconhecemos que suas pirraças têm sempre um objetivo sublime e evolutivo. (Tadany – 20 01 12)
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