
Provisórios Prazeres
Na luz alucinante do bar, encantados com suas proezas metafísicas
O sonhador e a bela jovem, discursam sobre os problemas de plantão
E misturam ciência com ideologias, fantasias e profecias místicas
Enquanto inebriam-se com um adstringente licor chamado solidão
Pois ambos desejam, ainda que temporariamente, esquecerem-se de realidades apocalípticas
Onde o eu de cada um, desespera por companhia para seu carente e deserto coração
E seguem apregoando, imaginando e cantando, até a sobriedade cruzar a linha fatídica
Onde a indesejável realidade confunde-se com a cobiçada ilusão
De que os olhos são sóis, os lábios são oráculos e os corpos alegorias afrodisíacas
Que embalam os ávidos desejos de perderem-se num êxtase de ardente paixão
Até que as palavras viram toques, os toques, gemidos, e os gemidos, um prazer empírico
Que transforma o despovoado isolamento pessoal numa brilhante, orgástica e carinhosa satisfação
E a dança segue sua melodia ocultada pela cúmplice escuridão notúrnica até que o sol, com sua luz trágica
Traz de volta a incômoda sensação de estar só, ainda que entreleçados por um amor de pouca duração
Então, a incômoda ressaca de todos os prazeres, das alegorias e das profecias místicas
Transforma-se num voraz desejo de separar os corpos e seguir, cada um, sua própria direção
E assim, cada um ruma à um horizonte temporário, até o noite, onde o bar os espera com sua atmosfera dionisíaca
Proporcionadora de fantásticas possibilidades e que provê um delicioso licor, sedativo de qualquer indesejável solidão.
(Tadany – 27 02 10)
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Provisórios Prazeres . www.tadany.org ®
Na luz alucinante do bar, encantados com suas proezas metafísicas
O sonhador e a bela jovem, discursam sobre os problemas de plantão
E misturam ciência com ideologias, fantasias e profecias místicas
Enquanto inebriam-se com um adstringente licor chamado solidão
Pois ambos desejam, ainda que temporariamente, esquecerem-se de realidades apocalípticas
Onde o eu de cada um, desespera por companhia para seu carente e deserto coração
E seguem apregoando, imaginando e cantando, até a sobriedade cruzar a linha fatídica
Onde a indesejável realidade confunde-se com a cobiçada ilusão
De que os olhos são sóis, os lábios são oráculos e os corpos alegorias afrodisíacas
Que embalam os ávidos desejos de perderem-se num êxtase de ardente paixão
Até que as palavras viram toques, os toques, gemidos, e os gemidos, um prazer empírico
Que transforma o despovoado isolamento pessoal numa brilhante, orgástica e carinhosa satisfação
E a dança segue sua melodia ocultada pela cúmplice escuridão notúrnica até que o sol, com sua luz trágica
Traz de volta a incômoda sensação de estar só, ainda que entreleçados por um amor de pouca duração
Então, a incômoda ressaca de todos os prazeres, das alegorias e das profecias místicas
Transforma-se num voraz desejo de separar os corpos e seguir, cada um, sua própria direção
E assim, cada um ruma à um horizonte temporário, até o noite, onde o bar os espera com sua atmosfera dionisíaca
Proporcionadora de fantásticas possibilidades e que provê um delicioso licor, sedativo de qualquer indesejável solidão.
(Tadany – 27 02 10)
PS: Para citar este Poema:
Cargnin dos Santos, Tadany. Provisórios Prazeres . www.tadany.org ®
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