Destroços de um amor
Sentada numa pedra em frente ao mar
tragava nas pupilas suas ondas
e nelas já se via refletido
aquele vai e vem
sem fim
um som de marulhar no meu ouvido
E elas
as pupilas
perguntavam para onde e como foi que aquele amor
em quase peixe
até se transformara
ou se tornara
aquele tubarão que dava medo
porém em tudo parecia haver segredo
E antes que surgisse um pensamento a mais
a frase se compôs
silenciosa
como estivesse pronta há muito
muito tempo
Destroços não precisam ser achados
estão em nossa alma
ali
guardados.
--
Carinhosamente,
Fátima Peter
--
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "AMANTES DA POESIA" dos Grupos do Google.
Para postar neste grupo, envie um e-mail para amantes-da-poesia@googlegroups.com.
Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para amantes-da-poesia+unsubscribe@googlegroups.com.
Para obter mais opções, visite esse grupo em http://groups.google.com/group/amantes-da-poesia?hl=pt-BR.
0 comentários:
Postar um comentário