Ninguém controla tudo o que acontece na própria vida
Regis Mesquita http://caminhonobre.com.br/
Na Antártida as mamães pingüim estavam se esforçando para proteger os novos seres que cresciam nos ovos. Este esforço dava sentido às suas vidas, pois nada satisfaz mais os seres vivos que seguir as leis prescritas por Deus.
Observando-as estavam os maiores predadores, seres humanos. Com máquinas de filmagem poderosas seguiam cada passo das famílias que procriavam. Aqueles intrusos aumentavam o stress e realçava o risco de gerar uma nova vida. Mas, seguir as leis de Deus exige coragem e entrega, e todas as famílias se mantinham no seu objetivo.
Os filhotes nasceram, foram alimentados, muitos sobreviveram, muitos morreram. Quem sobreviveu, cresceu e foi obrigado a começar a cuidar de si. Os jovens pingüins se dirigiram rumo à baia na qual pela primeira vez nadariam no mar.
Os mais fortes sobreviveriam, repetiam os humanos enquanto olhavam os pequenos pingüins se deslocando. No meio havia um coitadinho que era manco. Andava mais devagar que os outros e, aos poucos, ficou para trás. Seus coleguinhas chegaram à baia e perceberam que no mar havia focas e outros animais aguardando-os para devorá-los. Divididos entre o medo e o senso de dever da genética, os pequeninos foram pulando. Vários ficavam na boca dos predadores comilões. O pingüim manco ainda caminhava rumo à baia quando os predadores de barriga cheia já não se entusiasmavam a abocanhar suas presas.
O pingüim manco chegou e pulou na água. Nadou em paz e se juntou aos outros coleguinhas sobreviventes. Ele cresceu e procriou, por isto a genética do pingüim manco está até hoje produzindo outros manquinhos.
Os homens das máquinas poderosas se surpreenderam: o "mais fraco e menos preparado" sobreviveu. Ele chegou quando o banquete já estava no fim. Há milhões de anos funciona assim, cada uma das milhares de variáveis do meio ambiente produzem resultados diferentes na determinação de quem sobrevive. Houve, inclusive, um tio avô do pingüim (também manco) que virou banquete de uma foca que chegou atrasada e ainda estava faminta.
Ninguém nunca controla todas as variáveis da vida.
Cabe a cada pessoa seguir as leis de Deus e caminhar sabendo que o que acontece com ela não depende só dela. Dois comportamentos iguais podem dar resultados muito diferentes. Ser manco pode te salvar a vida ou pode te causar muitos danos. Na verdade, para Deus é indiferente se a pessoa vai sobreviver ou não. Ele mostra isto através do reino animal.
Alguém pode perguntar: Deus também é cruel?
As pessoas se angustiam porque apenas fingem que confiam no plano espiritual. Se confiassem saberiam que o que termina aqui continua lá. E as habilidades espirituais desenvolvidas aqui continuam a serem utilizadas lá. Se a vida termina aqui, continua lá. Todos possuem muitas oportunidades, mesmo os que perderam a vida encarnada.
Alguém poderia perguntar: tanto faz ser comido ou não?
As pessoas apegam-se à vida encarnada, porque ainda não sentiram ou presenciaram a verdadeira espiritualidade. Seus apegos são frutos da imaturidade. Apegam-se à vida encarnada da mesma forma que uma criança pequena briga por causa de um brinquedo. As oportunidades continuam, a vida continua fora do corpo.
É tudo muito simples: as oportunidades continuam. Nada é definitivo. Não adianta se apegar e nem criar ilusões.
Sábio é aquele que segue a lei de Deus e que aprende a se entregar e se sacrificar. E quando a dificuldade vem, ele decide permanecer na lei de Deus.
"As pessoas não sofrem pelos fenômenos serem impermanentes,
sofrem por desejarem que aquilo que é impermanente seja permanente".
Buda
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Nascer Várias Vezes (reencarnação e regressão)
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Regis Mesquita
Campinas - SP
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