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@ BENÇÃO DO CÉU ... ( MARIA DOLORES / CHICO XAVIER ) !!!

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BÊNÇÃO DO CÉU 


      Conta uma lenda antiga que o Senhor 
      Veio à Terra formada, certo dia...
Com tamanhos recursos ao dispor, 
      O Planeta sentia       Necessidade de instrução e amor. 
      Espíritos humanos, aos milhares, 
      Vagueavam sonâmbulos no solo; 
      E embora sob a luz dos gênios tutelares, 
      Do campo imenso ao íntimo dos mares 
      Viviam em distúrbio, pólo a pólo. 
      Faltava a ordem para os elementos.

      Mas o Senhor agindo com presteza, 
      Fez a organização da Natureza, 
      A envolver toda a Terra na grandeza 
      Dos seus altos e sábios pensamentos. 
      Coube ao Sol a missão de sustentar a vida, 
      Atravessando alturas sem vencê-las; 
      E, para refazer cada existência em lida, 
      A noite recebeu a paz indefinida, 
      Asserenando o mundo ao clarão das estrelas. 
         Foi entregue o limite às linhas do horizonte, 
      As árvores florindo em campo aberto 
      Deram-se à produção de valores em monte; 
      Depois, encarregou-se a bondade da fonte 
      De fecundar o chão e amparar o deserto. 
      A ovelha improvisou os fios de agasalho, 
      Reclamou-se da abelha o favo suculento. 
      Inventou-se a bigorna para o malho, 
      Tudo era disciplina, harmonia e trabalho 
      Que o Senhor dirigia calmo e atento. 
      Mas os seres dotados de razão 
      Espalharam-se em grupos sobre a Terra... 
      Inteligência sob o orgulho vão, 
      Separam-se em muros de ambição 
      E criaram a dor, a violência e a guerra. 
      Vendo o ódio a crescer, de segundo a segundo, 
      O Senhor guiou à experiência nova; 
      Deu-lhes doce prisão em corpos sobre o mundo, 
      Para terem, por si, a paz do amor profundo 
      Pelas tribulações e lágrimas da prova. 
      Notando-lhes, porém, as blasfêmias e os brados 
      De sofrimento e desesperação, 
      Viu que na condição de seres encarnados, 
      Quase todos espíritos culpados, 
      Exigiam carinho e proteção. 
      Quem seria capaz de tamanha bravura? 
      Doar-se sem pedir? Amparar sem prender? 
      Quem seria, afinal? Onde a criatura, 
      Cuja afeição se erguesse, até mesmo à loucura, 
      Achando a luz no cáos, a sorrir e a sofrer? 
      O Senhor meditou, meditou... Em seguida, 
      Separou certa jovem dentre os réus, 
      Revestiu-a do amor sem sombra e sem medida... 
      A primeira mulher se fez mãe para a vida 
      E o homem se acalmou ante a bênção do Céu. 

    **Maria Dolores/ChicoXavier, 
    Em 17/março/79, no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas.**

 

 

 

 

Beijos,

 Cida St !!! 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 

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