De: Claudio Willer <cjwiller@uol.com.br>
Assunto: RES: RES: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Data: Sexta-feira, 29 de Abril de 2011, 22:33
  leiam-se e comentem-se 
prossigam 
abrs 
  
 cjwiller@uol.com.br 
http://claudiowiller.wordpress.com/ 
  
  De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Ana Luísa Guimarães
Enviada em: sexta-feira, 29 de abril de 2011 13:30
Para: Universo da Poesia
Assunto: RE: RES: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo
     
Paulo, a dança que eu senti foi a que você criou - como alguém tira um par para dançar, outro alguém vem pedir a vez e assim vai enquanto a música continua, a mesma música e danças levemente diferentes. Além da sensação de espelhos vivos, que conversam um com o outro e vão mudando.
 
Jarbas, que riqueza você criou com essa mudança de tom! Como se as cores que vinham tivessem se aberto em nuances imprevistas.
 
Lucila - o elemento ar nesta composição. O quarto elemento. O azul.
 
Norival, depois dessa pequena viagem em grupo, retorno ao seu poema, de onde tudo isso começou. Lembro-me que da primeira vez que li, senti o impacto, guardei em silêncio. Mais tarde comecei a ler o Herberto Helder e imediatamente ele me levou de volta para você, quando escrevi. Agora relendo senti a presença do William Carlos  William em seu universo poético, e senti seu poema como escultura.
Reuni o encadeamento para ver melhor:
  
nenhum verso consola o peito  
que ausculta o piso 
frio ou 
olhar rumo ao vazio iluminado oculto 
acortinado 
véu esconderijo 
vivo 
espectros de seres frígidos 
sóbrios ou  
sombrios 
ilusão redentora oca 
dura demais 
pra que se engula 
pra que fique na boca. 
N.L. Junior 
  
terça-feira, 12 de abril de 2011 13:27 
  
li sua palavra 
e ela estava bem fria  
casa espaçosa com pouca mobília  
você deixa a porta da frente aberta  
e a luz da tarde cai no corredor  
você manda cartas  
obstinadas  
acho que você quer entender o próprio chão  
e sempre alguma coisa  
também me diz respeito 
  
Ana Luísa 
13 de abril de 2011 
  
A Mobília em Espectro 
Meus olhos rolam por mensagens adentro 
Não conseguem retornam 
O corpo preso à terra mais fria 
Ele é atraído pelo corredor que se estende para sempre 
Uma porta aberta na tua boca 
As cartas chegarão um dia 
Não para mim 
A casa modela a luz da tarde 
Rumo ao horizonte 
Todos voltaremos da forma mais obstinada 
Quando a cortina sofrer o corte 
Desta mão 
  
Paulo Ortiz 
  
sexta-feira, 22 de abril de 2011 
  
Li sua palavra 
e ela estava bem frita 
Aí, meus olhos rolam por mensagens inúteis 
Não conseguem retornam 
O corpo frio ex-preso à terra mais fria 
cara espaçosa com pouca mídia  
Ela é atraída pelo cobertor que se estende para sempre 
e a luz triste da tarde cai  
Uma perna aberta na tua boca 
As cartas chegarão um dia 
O coringa não 
você manda cartas  
A casa modela a luz da tarde 
Rumo ao horizonte 
obstinado  
Todos voluntarioamente voltaremos 
Quando a cortina  
Desta mão 
acho que não  
quer entender o próprio não  
e nada me desrespeita 
  
Jarbas S. Galhardo 
  
Sábado, 23 de Abril de 2011 
  
Formiga nas nuvens 
O ventre  
Sob tentáculos 
Que rangem nos dentes do teclado 
Enquanto o celular pia sobre o tablet 
  
Lucila Maia 
  
sábado, 23 de abril de 2011 
  
 
 
 From: lucilamaia@constelacao.org.br
To: universodapoesia@googlegroups.com
Subject: RES: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo
Date: Sat, 23 Apr 2011 20:43:10 -0300 
 Bjs 
Lucila 
  
 De: universodapoesia@googlegroups.com [mailto:universodapoesia@googlegroups.com] Em nome de Jarbas :: Ato Cidadão
Enviada em: sábado, 23 de abril de 2011 19:13
Para: universodapoesia@googlegroups.com
Assunto: Re: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo
    
é pra brincar? 
  e ela estava bem frita 
Aí, meus olhos rolam por mensagens inúteis
Não conseguem retornam
O corpo frio ex-preso à terra mais fria 
cara espaçosa com pouca mídia 
Ela é atraída pelo cobertor que se estende para sempre 
e a luz triste da tarde cai  
Uma perna aberta na tua boca
As cartas chegarão um dia
O coringa não 
você manda cartas 
A casa modela a luz da tarde
Rumo ao horizonte 
obstinado 
Todos voluntarioamente voltaremos
Quando a cortina 
Desta mão 
acho que não  
quer entender o próprio não 
e nada me desrespeita 
  
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Jarbas S. Galhardo
55 11 9709-5719
 
  Paulo, você fez parecer que tudo isso é uma dança.
 
Lucila, pé nas nuvens já é bom demais, não acha?
 
   
 
 From: lucilamaia@constelacao.org.br
To: universodapoesia@googlegroups.com
Subject: RES: RES: :: Poema (Norival, Ana Luísa, Paulo) Coletivo
Date: Fri, 22 Apr 2011 22:29:46 -0300 
 Eu quero, mas agora não consigo,
 
Estou com o pé nas nuvens
 
Bjs
Lucila
 
     
      Vou entrar na brincadeira tb! 
    Faz tanto tempo que não consigo comentar nada por aqui     e estou com dificuldades de fazer coisas boas ultimamente.     Junto de nossas colegas, sempre sai algo instigante:        Meus olhos rolam por mensagens adentro     O corpo preso à terra mais fria    Ele é atraído pelo corredor que se estende para sempre    Uma porta aberta na tua boca    As cartas chegarão um dia     A casa modela a luz da tarde     Todos voltaremos da forma mais obstinada    Quando a cortina sofrer o corte       Ps1: Agradeço a Ana Luísa e Norival pela participação.     Sinto como se tivesse voltado à forma    a partir das palavras e idéias de vocês.      Ps2: Alguém mais entra na brincadeira?          De: Norival Leme <norival.junior@gmail.com> Assunto: Re: RES: :: Poema Para: universodapoesia@googlegroups.com Data: Quinta-feira, 14 de Abril de 2011, 0:18 
  poesia com poesia se paga! :)     Willer, eu adoro isso: "Oficineiros, comentem". Dá pra ouvir sua voz preenchendo o espaço. Norival, No impacto da leitura do seu poema escrevi um poema. Gostaria de contribuir com análise mas não sei se isso um dia vai acontecer. De alguma forma esse pequeno poema também pertence a você então resolvi enviar antes de começar a pensar demais.     li sua palavra  e ela estava bem fria  casa espaçosa com pouca mobília  você deixa a porta da frente aberta  e a luz da tarde cai no corredor   você manda cartas  obstinadas  acho que você quer entender o próprio chão  e sempre alguma coisa  também me diz respeito     
      From: cjwiller@uol.com.br To: universodapoesia@googlegroups.com Subject: RES: :: Poema Date: Tue, 12 Apr 2011 17:25:44 -0300              nenhum verso consola o peito           olhar rumo ao vazio iluminado oculto             espectros de seres frígidos                     --  Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Universo da poesia" dos Grupos do Google. Para postar neste grupo, envie um e-mail para universodapoesia@googlegroups.com. Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para universodapoesia+unsubscribe@googlegroups.com. Para obter mais opções, visite esse grupo em http://groups.google.com/group/universodapoesia?hl=pt-BR.   
 
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