Demi Lovato: auto-mutilação, exibicionismo, distúrbio alimentar e a busca do ego inflado
Regis Mesquita
"Comecei a me mutilar aos 11 anos". Assim disse a cantora teen Demi Lovato. Basicamente, ela não gostava de seu corpo e era incapaz de lidar com a frustração, então ela se auto-mutilava, para ter alívio.
Ela continuou insatisfeita com o corpo, começou a comer e forçar o vômito. Depois passou a agredir pessoas.
Acabou internada, de lá mandou cartinhas aos fãs. Continuou se exibindo, numa postura praticamente COMPULSIVA de exibição.
Para quem é psicólogo e está acostumado a fazer psicodiagnóstico, fica com a sensação de que a adolesente está indo direto para o fundo do poço.
O que a leva para o fundo do poço é exatamente o que ela não trata: o ego inflado que tomou conta da sua vida. Ela se reduziu a isto.
O ego inflado gera uma tensão psíquica enorme. Quando faltam valores nobres, hábitos saudáveis e referências positivas, o problema se agrava muito.
Ela possui uma mente com sérias dificuldades para lidar com as frustrações e com os impulsos psíquicos. Associado a uma vida com valores distorcidos, vira uma "bomba prestes a explodir". E, o pior, ela super valoriza o que faz adoecer.
São os novos Michael Jacksons que a indústria do entertenimento não para de produzir.
O que um pai/mãe deve aprender com esta situação:
A educação pressupõem proteger seu filho, sempre e quando suas dificuldades forem potencializadas pelo estilo de vida que ele estiver levando. Isto se chama EQUILÍBRIO.
Exemplo: existem garotos(as) que "não funcionam" de manhã. Portanto, o ideal seria que eles estudem à tarde.
O que quero dizer é que devemos oferecer o melhor para o desenvolvimento pessoal dos filhos.
Por outro lado, se seu filho nunca pega ônibus, é superprotegido, talvez seja bom ele começar a usar este meio de transporte e aprender a se virar.
EQUILÍBRIO.
Propicie ao seu filho outras oportunidades que complementam seu desenvolvimento. A oportunidade de servir, por exemplo. Deve haver um equilíbrio entre se preparar para um mundo competitivo e conseguir ter "cabeça boa" para não se fixar demasiadamente no orgulho, na vaidade, na agressividade, na auto-exigência.
Quem se auto-exige em demasia tem profunda dificuldade de sair do sofrimento e acaba não aprendendo a lidar com a frustração e nem com os impulsos. Auto-exigência é ótimo, mas com equilíbrio.
A auto-exigência com equilíbrio permite com que a pessoa tenha a satisfação de fazer bem feito.
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Regis Mesquita
Campinas - http://www.tvphipnose.com.br/
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