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A vida e o Poeta



  • A vida e o Poeta | 25/04/2011


    A vida, em estado de profusão, saiu à procura
    A procura de alguém para cantar suas maravilhas
    Suas ilhas
    Intermináveis trilhas
    E prazerosas coxilhas
    Então, foi até a casa do pintor
    Mas ele estava imerso em seu fantástico mundo de cores
    Uma aquarela de belezas, destrezas e desenhos encantadores
    Depois, passou pelo estúdio do escultor
    Que estava absorto com todos os rústicos materiais à sua disposição
    Nos quais ele plasmava formas e detalhes que sublimavam a manifestação
    Após, a vida resolveu visitar o músico
    Entrentanto, ele estava absorvido pela sua inspirada criação
    Pois havia encontrado, na natureza, o perfeito tom para a sua composição
    Então, com sua exuberância em princípio de minguamento
    A vida, por fim, encontrou em seu caminho um poeta
    Que a ouviu com atenção, interesse e paixão
    Para que pudesse descrever um pouco do que a vida sentia
    De suas profícuas imaginações e exageradas galhardias
    Sua incessante volúpia para viver cada momento
    E sua inexprimível vontade de transformar o minuto num eterno encantamento
    Das manhãs em que ela acorda impetuosa e irradiando
    E das entradas de noite em que seu coração se adoça e vai se apaixonando
    Do prazer que ela sente quando a chuva lava sua essência
    E da satisfação que sol lhe traz, ao iluminar sua existência
    Da alegria que emana de seu coração ao ver uma criança brincando
    E o regozijo que o sábio lhe brinda quando o conhecimento está compartilhando
    A vida também contou que a morte era sua alma gêmea, uma companheira inseparável
    Que apesar da aparente diferença, elas são uma coisa só, um néctar com caráter sublimável
    E com intenso vigor, a vida seguiu contando histórias, sonhos e fantasias
    Enquanto o poeta, atentíssimo, a tudo absorvia
    Então, depois de muito tempo, a vida resolveu descansar por um segundo
    Enquanto o poeta passeava por aquele mágico, admirável e inexprimível mundo
    Finalmente, a vida pediu ao poeta para escrever sobre os deleites de sua existência
    De uma forma simples, inspiradora, mas que contivesse sapiência
    Ao que o poeta falou que faria o seu melhor para executar tão magnânima atividade
    Descrita em vários poemas, pois havia muita fascinação, magia e complexidade
    Neste momento, agradecida, inspirada e exultante
    A vida beijou o coração do poeta e lhe brindou um dom exuberante
    De que as forças universais sempre o brindasse leveza, sutileza e imaginação
    Para descrever o fascínio da vida e do milagre que ela representa, nos versos da manifestação
    Desde então, os poetas viraram o oráculo que edificam e versificam a magia de uma existência
    Enquanto agradecem o dom da vida, das palavras e da poética transcendência. (Tadany – 05 11 10)

    PS: Para citar este Poema:
    Cargnin dos Santos, Tadany. A Vida e o Poeta. www.tadany.org ®


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