- Na multidão enxergo rostos | 20/04/2011
Agradecido observo, e ao observar enxergo, na multidão enxergo rostos Alguns tão exuberantes que seu brilho quase cega Outros semi defuntos, permeados por um sotúrnico desgosto Alguns ávidos como a inocência que livre se despega Outros retesados como um sentinela em seu posto Alguns carregam dúvidas, outros carregam uma quimera Há os que expressam maturidade, firmemente predisposto Existe os que caminham solitários, uma distante e intocável tapera Há os que exaltam o amor, integrado, leve e composto Existem os que parecem procurar o passado, vivem noutra era Há os excessivos, sempre exagerados e sempre dispostos Existe o que é aquilo que nunca foi, de si mesmo, está sempre a espera E todos passam, percebidos, escondidos, esquecidos, enaltecidos Seus rostos e suas vidas, entrelaces temporários, tramas do mesmo tecido. (Tadany – 05 12 10)
PS: Para citar este Poema: Cargnin dos Santos, Tadany. Na multidão enxergo rostos. www.tadany.org ®
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www.tadany.org The Triangle of Life: Family, Time and Friends. The rest we architect. (Tadany) A arte é o orgasmo contínuo da Inteligência. (Tadany)
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